Ribeirão das Neves comemora, nesta segunda-feira (12), 63 anos de emancipação política e administrativa. A cidade vive a transição entre o fim da primeira gestão petista na cidade com o término do mandato da prefeita Daniela Corrêa e a expectativa sobre a nova gestão do prefeito eleito Junynho Martins (PSC), credenciado nas urnas com quase 70 mil votos.
Junynho tem pela frente vários desafios impostos por uma situação financeira de calamidade - agora literalmente - e as crescentes demandas por serviços básicos como educação, saúde, transporte e infraestrutura.
Para comemorar o aniversário, a Secretaria Municipal de Cultura vai realizar, de 13 a 16 de dezembro, das 13h às 18h, uma mostra de fotografias históricas da cidade entre os anos 1920 e 1990, no Arquivo Público, situado à rua Carmélia Loffi, 195, em Justinópolis.
História
O nascer do município remonta ao século XVIII, quando o povoamento iniciou-se em 1745, quando o mestre de campo Jacynto Vieira da Costa recebeu do então governador Gomes Freire de Andrade uma carta de sesmaria na "Mata do Bento Pires".
Em 30 de agosto de 1911, com a elevação do distrito de Contagem, a Vila Neves passou a integrá-lo, como povoado do distrito de Vera Cruz. A partir de 1923, o povoado foi elevado a distrito, permanecendo no município de Contagem até 1938, quando foi transferido para o município de Betim.
Em 1943, Ribeirão das Neves passou a pertencer ao município de Pedro Leopoldo, recebendo sua atual denominação. Sua emancipação data de 12 de dezembro de 1953, através do Decreto Lei 1039, tendo como distrito Justinópolis, antigo Campanhã, e subdistrito Areias.