Frequentar festas concorridas trajando um estilo irreverente, com meia-calça furada, jeans rasgado, camiseta desconstruída e moletons surrados, pode representar sucesso. Até pouco tempo atrás, esse polêmico estilo de se vestir, conhecido como “sem-teto chique”, mescla informações de outros movimentos, como o grunge e o punk, onde vale tudo para parecer desleixado e rebelde.
No caso específico dos homens, cabelo desgrenhado, barba por fazer e ar de sujinho também complementam o look. Os atores norte-americanos Brad Pitt e Robert Pattison têm aderido ao movimento. No início do ano, a estilista inglesa Vivienne Westwood levou para a passarela de Milão e Paris, em sua coleção feminina, a estética sem-teto. No Brasil, a estilista Cris Barros apostou no que chama de “chic destroyed” em sua recém-lançada coleção, onde o couro é manchado e desbotado, as rendas, os tules e os paetês jogados no ácido e corroídos, o veludo gasto e marcado.
A estética mendigo recebe influências do militarismo, do punk e do grunge. A camiseta furada representa a rebeldia, onde a principal característica desse movimento é a mistura do sujinho com o luxuoso.