O brasileiro é conhecido por velhos costumes que parecem que não mudam nunca. "Brasileiro deixa tudo para última hora", justificativa das filas de diversos casos onde exista a forma de cadastro, etc. "Brasileiro espera roubarem sua casa, para só depois murá-la". Enfim, são diversos casos semelhantes que nos levam a ter essa fama.
Mas até onde isso deixa de ser um anfêmero e passa ser irresponsabilidade?
Pois temos o caso grave do incêndio na boate "Kiss", que matou 242 pessoas no dia 27 de janeiro de 2013, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Essa terrível catástrofe foi devido a um uso indevido de artefato pirotécnico no local fechado.
Fato surpreendente, é o de ter acontecido caso idêntico em 24 de novembro de 2001, na casa de shows "Canecão Mineiro", em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde 7 pessoas morreram e 197 ficaram feridas. Usaram o mesmo tipo de artefato.
Poucos dias atrás, aconteceu a maior tragédia ambiental em Minas Gerais, que foi o rompimento das barragens em Mariana, com mortes, desaparecimento de pessoas e dezenas de famílias desabrigadas.
Um jornal mostrou na TV que outros acidentes semelhantes aconteceram em Minas Gerais. Eu pergunto, será que fiscalizaram as barragens como deveriam? Porque há tantas dúvidas a respeito? Os profissionais da área que estão dando entrevistas estão dizendo que existem irregularidades.
Mas no Brasil é assim, só depois que as tragédias acontecem, é que servem de exemplos para a prevenção. Na minha opinião, isso é prova de que pessoas estão interessadas somente em alcançar a sumidade do poder. O enriquecimento independentemente de qualquer outra coisa, é a condecoração de um ser tolo e perverso. Quem está no topo do poder público, só pensa nos benefícios próprios e esquecem o porquê estão ocupando tais cargos.
Por isso, que o seres humanos brigam entre si desde sua existência. Como disse Luiz Carlos Azenha, "Um mundo no qual 70 homens têm a mesma riqueza que 3,5 bilhões de pessoas, não pode estar no caminho certo".
A minha esperança só permanece viva, porque ainda existem pessoas do bem.