Essa semana, passando pela avenida Presidente Carlos Luz, em frente ao batalhão da cavalaria da polícia militar, avistei um objeto com formato quadrangular em cima de um tripé atrás de um poste. Após passar pelo objeto, percebi que era na verdade, um aparelho medidor de velocidade. Não havia nenhum tipo de sinalização avisando que ali teria este aparelho, nem mesmo provisoriamente.
Imediatamente ouvi derrapadas de carros que avistaram o radar quando já estavam em cima do objeto e para não levarem uma multa, freavam bruscamente correndo o risco de outro veículo vir e causar uma colisão.
Será que esta é a melhor maneira de uma educação no trânsito? Ou será somente uma forma fácil de arrecadação em cima de contribuintes/motoristas que já sofrem com tantas taxas e impostos como IPVA, Seguro obrigatório, Licenciamento, etc.
Lembro me bem, há uns anos atrás, ouvindo uma emissora de rádio, onde o prefeito de uma grande cidade declarou que o município arrecadava cerca de 2 milhões por mês em multas, um dia após a tal declaração, um grande jornal desmentiu, dizendo que em 3 meses, haviam arrecadados mais de 9 milhões. Essa mesma cidade, declarou em 2013 ter arrecadado mais de 50 milhões em multas apenas dos equipamentos eletrônicos. Será que é verdade?
Além dos equipamentos que registram velocidade, radares de avanço de sinal, estão cada vez mais frequentes na região metropolitana de Belo Horizonte, mas que na minha opinião, falta um contador de tempo, para que o motorista saiba com antecedência quando o sinal irá fechar. Já presenciei uma batida de uma moto em um carro que freou de uma vez, pois o sinal amarelou e ficou com medo de passar e levar uma multa. Em outras cidades, já existem esse contador de tempo, que evitam esses acidentes, mas imagino que isso eleva o custo para uma prefeitura e já que nossos administradores não estão preocupados com o "povo", claro que só depois de muita pressão ou exposição na mídia, é que irão instala-los.