Diariamente vemos nos jornais de TV, impressa escrita ou falada, notícias do descaso dos governos municipais, estaduais e do governo federal, em relação ao cumprimento de seus deveres inerentes a administração pública de um modo geral. Queremos que um policial, investigue e prenda, queremos que um professor seja aplicado em suas aulas, queremos que um médico faça um bom atendimento com maior zelo possível. Mas precisamos exigir primordialmente que essa celeridade e prudência, seja cumprida na ordem decrescente.
A secretaria de saúde do estado do Rio de Janeiro, adquiriu 41 ambulâncias há oito meses, pelo valor de R$ 104 mil cada. Veículos totalmente equipados estão parados sem nenhuma justificativa plausível aparente. Será que estão esperando a chegada das eleições para distribuírem os veículos que são de extrema necessidade da população? O que de fato justifica tamanho desrespeito ao cidadão?
O Ministério Público da Paraíba, já promoveu duas audiências públicas para discutir a situação e os problemas existentes no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Estado. A primeira audiência faz parte do inquérito civil público instaurado pela Promotoria de Justiça da Saúde da Capital para apurar as denúncias feitas em setembro do ano passado pela imprensa, em âmbito nacional e local, sobre a existência em todo o Estado de 90 ambulâncias novas do Samu que estavam paradas.
Se por um lado a saúde possui automóveis zero KM, por outro a polícia militar do estado de Minas Gerais, possui em média 40% de suas viaturas paradas por falta de manutenção. Isso ainda, porque o estado paga para uma empresa terceirizada cerca de R$ 3.500 por mês por cada viatura. Para cada 70 veículos, apenas R$ 2.500 são destinados para a manutenção, de acordo com dados da Associação dos Praças (Aspra).
A polícia civil de Minas também não fica para trás, recentemente em greve, além de trabalharem com números reduzidos de viaturas, os policiais sofrem com outras precariedades imperdoáveis. No departamento de homicídios de Belo Horizonte, tem elevadores estragados há dois anos, poucos e ultrapassados equipamentos de informática, “gambiarras” na instalação do ar-condicionado, rachaduras e infiltração no teto. Na delegacia de Esmeraldas/MG, o acesso á internet só acontece porque um empresário doa gratuitamente o sinal para a delegacia, se não fosse assim, seria impossível que a delegacia funcionasse com seus trabalhos inerentes á função.
Liberação de dinheiro e parcerias para a rápida construção de estádios de futebol, saem rápido do papel, mas o que é prioridade mesmo, ficam “empurrando com a barriga”. Até quando vamos pagar IPVA e IPTU caro e ver nossas ruas esburacadas? Continuar pagando imposto em cima de imposto e nada de ver os governos agirem sem nenhuma perspicuidade? Que tal fazermos dos políticos nossos funcionários?
Avaliando-os, apenas com uma chance. Caso não venham preencher as nossas exigências em um único mandato, serão demitidos com a não reeleição.