Desde o dia 28 de fevereiro o comércio de Belo Horizonte passou a ter 45 dias para substituir as sacolas plásticas feitas de derivado de petróleo ( polietileno) por outras fabricadas de materiais reaproveitáveis, recicláveis ou biodegradáveis. A Lei Municipal 9.529/2008 de 27 de fevereiro de 2008 proíbe o uso de sacolas plásticas feitas de polietileno - que é um polímero derivado do petróleo.
O autor do projeto, o vereador Arnaldo Godoy (PT), disse "que anualmente são produzidas 210 mil toneladas de sacos plásticos, o que representa 9,7% da média do lixo do país." Jogados nos bueiros, os sacos entopem as redes de esgoto, acarretando enchentes. No mar mata peixes, tartarugas e outros animais.
Para reverter esse quadro está em curso campanhas incentivando a substituição das sacolas plásticas por outras alternativas para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo no ponto de venda. A campanha visa uma educação de consumo consciente e sustentável, visando mostrar ao consumidor quais são as opções para tomar uma atitude consciente.
Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Brasil consome por ano 12 bilhões de sacolas de polietileno, o que corresponde a 66 unidades por cada brasileiro. O material exige para decomposição, estimados 500 anos, o que acaba provocando danos muitas vezes irrecuperáveis ao meio ambiente.
A natureza está sofrendo por estar sendo soterrada por uma grande quantidade de lixo, e a qualidade de vida diminuindo.

