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A artista Bruna Pimenta realiza, nos dias 1º, 3 e 8 de dezembro, oficinas de graffiti como parte de um projeto interdisciplinar que busca realizar o estudo da história social da cidade de Ribeirão das Neves através da arte do grafitti.

A ênfase na arte do grafitti, segundo Bruno, parte da ideia de que a cidade mostra sinais de degradação, assim proporcionando aos jovens e a comunidade, contato com a arte urbana de qualidade.

O público-alvo do projeto é composto principalmente por jovens que vivenciam condições de vulnerabilidade social e violência, além da dificuldade de acesso à cultura e a arte em Ribeirão das Neves.

Devido às necessidades de readequação do projeto ao cenário de isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, o curso será realizado em formato de vídeo, em 3 partes, que serão disponibilizados na plataforma do Youtube, com acesso gratuito ao público. As oficinas estarão disponíveis no canal do Youtube @nuncafuibarbie, a partir das 18h, seguindo o seguinte cronograma:

Dia 1 de dezembro (terça-feira) Parte 1: História do hip Hop
Dia 3 de dezembro (quinta-feira) Parte 2: Base de letras de graffiti
Dia 8 de dezembro (terça-feira) Parte 3: Como fazer meu primeiro graffiti

O projeto foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural da cidade. A equipe é composta por Bruna Pimenta, Leonardo Snake, Mateus Olds e Lucas Kesa (grafiteiros), Wiliam Fernandes (videomaker), Roberto Raimundo (gestão financeira), Antônio Benvindo (comunicação) e Nayara Amorim (produção).

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A Escola Estadual Manoel Martins de Melo, no bairro Menezes, recebeu no último fim de semana um muralismo feito por grupo de grafiteiros de Ribeirão das Neves e Belo Horizonte. A ação marcou o início de um projeto de oficina de estudos e de graffiti sobre a história e o patrimônio do município.

Muralismo, ou pintura mural, é a pintura executada sobre uma parede, diretamente na sua superfície, como num afresco, num painel montado para uma exposição permanente.

O projeto iniciou no fim de semana com o muralismo e ainda tem outras etapas, todas com o objetivo de contar a história e valorizar o patrimônio local. As oficinas terão como públicos, alunos da escola, com idade entre 12 e 18 anos que serão selecionados mediante inscrição e autorização dos pais, com datas a serem definidas.

Devido às necessidades de readequação do projeto ao cenário de isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, o curso será realizado em formato digital, com 3 vídeos de até 20 minutos, e um vídeo de até 60 minutos, que serão disponibilizados em plataforma digital com acesso gratuito ao público.

O projeto foi aprovado no edital do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural da cidade. A equipe é composta por Bruna Pimenta, Leonardo Snake, Mateus Olds e Lucas Kesa (grafiteiros), Wiliam Fernandes (videomaker), Roberto Raimundo (gestão financeira), Antônio Benvindo (comunicação) e Nayara Amorim (produção).

Foto: William Fernandes
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Moradores de Ribeirão das Neves experimentaram, gratuitamente, no último sábado (10), uma sessão de cinema em formato drive-in. Por meio do projeto “Noite de Cinema“, existente há oito anos com a iniciativa popular do produtor e gestor cultural Oderval Júnior, voluntários realizaram uma sessão para cerca de 80 pessoas no no campo do Estrela, qie foca no bairro Atalaia, distrito de Justinópolis.

Os espectadores estavam distribuídos entre os carros, cadeiras separadas e varandas das casas vizinhas. Eles puderam assistir ao curta-metragem infantil “Disque Quilombola” e ao longa “O Trapalhão e a Luz Azul”, ambos de censura livre. Além disso, todos que assistiam receberam pipocas e refrescos gratuitos, enquanto as crianças ainda ganharam brindes pelo Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro.

Segundo o produtor cultural Oderval Júnior, nada disso seria possível sem as boas intenções dos parceiros voluntários. Apesar de o evento ser uma proposta gratuita para a comunidade, seria necessário entre R$ 3 mil e R$ 4 mil para acontecer. “Precisaríamos alugar um telão, material de som, contratar pessoas e comprar insumos”, disse Oderval.

Para assistir aos filmes, as pessoas passaram por um rito de prevenção ao coronavírus, em que eram medidas as temperaturas, além da obrigatoriedade do uso de máscaras e higienização das mãos com álcool em gel.

 

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A Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio da Secretaria de Municipal de Esportes e Cultura, inicia, nesta segunda-feira (5), o pré-cadastro dos espaços culturais do município para coletar informações para a elaboração de editais e chamamentos públicos de incentivo à cultura, especialmente para atendimento à Lei Aldir Blanc.

De acordo com a pasta, devem se cadastrar os espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, cooperativas, instituições e organizações culturais, entre 5 e 14 de outubro, pelo site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br.

Os dados coletados no mapeamento servirão de subsídios para o planejamento das ações voltadas para o setor cultural nevense, visto que essas ações fazem cumprir os objetivos da lei nº 3524/2012, como pré-requisito para implementação da Lei de Auxílio Emergencial nº 14.017, de 29 de junho de 2020 (Aldir Blanc).

Poderão participar do chamamento os espaços culturais e os trabalhadores e trabalhadoras da cultura, residentes em Ribeirão das Neves, que tiveram suas atividades interrompidas em decorrência da pandemia ocasionada pelo Covid-19 e que participam da cadeia produtiva dos seguintes segmentos artísticos:

I - pontos e pontões de cultura;
II - teatros independentes;
III - escolas de música, de capoeira e de artes e estúdios, companhias e escolas de dança;
IV - circos;
V - cineclubes;
VI - centros culturais, casas de cultura e centros de tradição regionais;
VII - museus comunitários, centros de memória e patrimônio;
VIII - bibliotecas comunitárias;
IX - espaços culturais em comunidades indígenas;
X - centros artísticos e culturais afro-brasileiros;
XI - comunidades quilombolas;
XII - espaços de povos e comunidades tradicionais;
XIII - festas populares, inclusive o carnaval e o São João, e outras de caráter regional;
XIV - teatro de rua e demais expressões artísticas e culturais realizadas em espaços públicos;
XV - livrarias, editoras e sebos;
XVI - empresas de diversão e produção de espetáculos;
XVII - estúdios de fotografia;
XVIII - produtoras de cinema e audiovisual;
XIX - ateliês de pintura, moda, design e artesanato;
XX - galerias de arte e de fotografias;
XXI - feiras de arte e de artesanato;
XXII - espaços de apresentação musical;
XXIII - espaços de literatura, poesia e literatura de cordel;
XXIV - espaços e centros de cultura alimentar de base comunitária, agroecológica e de culturas
originárias, tradicionais e populares;
XXV - outros espaços e atividades artísticos e culturais validados nos cadastros aos quais se refere o art. 7º da Lei 14.017/2020.

Quem tiver dúvidas ou quiser mais informações, pode ligar nos telefones (31) 3632-4574 / 3632-4160.

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O músico Marcos Brey e o Coral Vozes de Campanhã estão lançando o projeto "Coração Negro", que tem o objetivo de contribuir para a valorização, preservação e difusão da cultura negra e quilombola de Ribeirão das Neves.

O coral, oriundo do Quilombo Nossa Senhora do Rosário de Justinópolis, prevê três lives direcionadas à escolas públicas de Ribeirão das Neves, com bate papo sobre a cultura negra nevense e intervenções musicais. A programação é direcionada às escolas estaduais Pedro de Alcântara Nogueira, Alessandra Salum Cadar, Professor Helvécio Dahe e João Lopes Gontijo, mas também é aberta ao público geral. Além das lives, serão produzidos cards digitais sobre o Quilombo Nossa Senhora do Rosário e ainda, serão gravadas duas músicas autorais dos artistas.

A programação ocorrerá a partir de outubro nas páginas do Facebook de Marcos Brey e Coral Vozes de Campanhã.

O projeto tem o incentivo da Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio de patrocínio do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural.

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Aconteceu na noite dessa terça-feira (22), na Câmara Municipal, a Audiência Pública sobre a aplicação dos recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc (Lei Federal nº 14.017/2020), que prevê ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do coronavírus.

A proposta da audiência pública de iniciativa popular, colocada em pauta pelo vereador Messias Veríssimo (PT), pretendia debater as propostas do Poder Público, via Secretarias de Esportes e Cultura, Comunicação e também com participação da Procuradoria Municipal, para aplicação dos R$ 2.151.379,25 (dois milhões, cento e cinquenta e um mil, trezentos e setenta e nove reais e vinte e cinco centavos) previstos para que o município receba, segundo estimativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), para contemplar a classe cultura.

Apesar do convite aos representantes da Prefeitura, os responsáveis pelas pastas, por nota, indicaram já terem agendas programadas e não enviaram nenhum representante, requisitando remarcação da audiência.

A falta de representação do Executivo Municipal causou extremo desconforto e indignação entre os trabalhadores do setor cultural nevense, assim como de membros do legislativo presente. Messias Veríssimo criticou a ausência dos convidados para a audiência. “O nosso sentimento é de total indignação do setor cultural da cidade. Poderiam ter encaminhado pelo menos representantes”, afirmou.

Rodolfo Ataíde, ex-secretário de cultura na gestão anterior, pediu apoio da Câmara para cobrar uma resposta da administração municipal. “A Prefeitura não valoriza a cultura. Desde junho a gente tá com sinal amarelo ligado a respeito da execução desse recurso. Se a Câmara não se envolver, esse recurso não vai ser executado”, alertou.

A urgência de se discutir a aplicações dos recursos, segundo os representantes da cultura, se dá pelos prazos de envio de planos de trabalho e para a execução dos recursos após os mesmos caírem na conta do Município, que será de apenas 60 dias. A não execução dos mesmos implicará em um retorno dos mais de 2 milhões de reais para os cofres do Estado de Minas, e subsequente, para a União.

Em nota, a Prefeitura de Ribeirão das Neves reconheceu a impossibilidade de comparecimento dos convidados e solicitou o reagendamento da audiência pública em nova data.

Sobre a Lei Aldir Blanc

A Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc estabelece um conjunto de ações para garantir uma renda emergencial para trabalhadores da Cultura e manutenção dos espaços culturais brasileiros durante o período de pandemia do Covid-19. A aplicação da Lei tem impacto de R$ 3 bilhões oriundos do superávit do Fundo Nacional de Cultura apurado até 31 de dezembro de 2019.

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"23 minutos" é o nome do curta todo produzido em Ribeirão das Neves que está na Mostra competitiva do Festival EntreTodos. O filme conta a história de um grupo de amigos que encontram na música a resistência frente ao mercado de trabalho e as adversidades sociais.

A ideia do curta metragem, segundo os produtores, surgiu como trabalho de conclusão de curso de um grupo de amigos: Rodrigo Beetz, Guilherme Filipe, Helbert Gustavo e Wesley Figueiredo.

O Entretodos é um festival gratuito dedicado a curta metragens que tratem questões relevantes aos direitos humanos. O festival acontece todo ano em São Paulo, mas devido ao COVID-19 este ano está realizado pela internet.

O filme está disponível para assistir e para votar basta acessar o site entretodos.com.br, no espaço "Mostra Competitiva > Programação > "Somos muitos e muitas".

 

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O tradicional Festival Pá na Pedra, realizado pelo Coletivo Semifusa em Ribeirão das Neves, ganhou adaptações aos tempos atuais de pandemia e vai acontecer de maneira online.

O evento, que acontece entre os dias 7 e 13 de setembro, conta com oficinas de formação, seminários, debates e, como de costume, muitos shows.

Informações no site www.coletivosemifusa.org e nas redes sociais do Coletivo Semifusa no Facebook, Instagram e Twitter.

Confira a programação completa no material abaixo:

 

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Qual a função da arte em tempos de pandemia? Durante o período de isolamento social provocado pelo coronavírus, muita gente tem encontrado conforto na arte. Conhecer a arte que é praticada pela nossa cidade ou pelo grupo cultural a que pertencemos é fundamental para construirmos a nossa própria identidade.

Pensando nisso, durante o mês de Agosto, a Neves de Todos e o Coletivo Semifusa farão uma série de intervenções culturais com diversos artistas nevenses. A cada semana iremos receber dois convidados que irão bater um papo sobre a arte em suas diferentes dimensões.

As lives acontecem todas as semanas às 19 horas na página do coletivo Neves de todos (@nevesdetodos) e alternadamente no Coletivo Semifusa (@semifusacoletivo).

Confira a programação completa:

Divulgação

 

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A Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc foi sancionada no dia 29 de junho de 2020 e aprovada pelo Senado no dia 4 de julho de 2020. A deputada Benedita da Silva (PT) assinou o projeto e a deputada Jandira Feghali (PCdoB), relatora da lei, homenageou o compositor que faleceu em maio vítima da Covid-19. 

A Lei 14.017 prevê o repasse de R$ 3,6 bilhões de reais da União para estados, Distrito Federal e municípios, e tem por principal finalidade oferecer uma renda emergencial aos trabalhadores da cultura em três parcelas de R$ 600,00; subsidiar renda mensal para manutenção de micro e pequenas empresas, organizações comunitárias culturais e espaços artísticos; fomentar a realização de ações de incentivo à produção cultural, como a realização de cursos, editais e prêmios.

Mesmo antes da lei ser sancionada, um grupo de artistas de Ribeirão das Neves já discutia como mobilizar a classe para minimizar a burocracia e conseguir organizar com os trabalhadores da cultura a respeito da lei. O grupo conta com músicos, artistas do circo, dança, artes cênicas, entre outros. As reuniões são realizadas usando ferramentas online, uma das preocupações é em relação ao repasse ser feito com celeridade, um problema no serviço público é a burocracia. Caso o dinheiro não seja usado corretamente, ele pode voltar para a União, pois não pode ser feita outra destinação.

A bailarina Rachel Miranda, proprietária do Spiral Escola de Dança em Justinópolis, é uma das integrantes do grupo. Desde o início da pandemia, em março, ela relata que teve que parar as atividades e não entra nada no caixa do estúdio. "Perdi minha única fonte de renda. Professores e colaboradores que trabalhavam comigo também estão parados e sem recursos", relata Rachel. "Honestamente o recurso da Lei Aldir Blanc é a minha única esperança", diz . "O recurso me possibilitará colocar em dia as várias pendências que ficaram em aberto durante esse período da pandemia, além disso cumprir com minhas obrigações que hoje não tenho condições de arcar, e a possibilidade dos alunos terem as aulas de forma gratuita como contrapartida", finalizou.

Outra trabalhadora da cultura que faz parte do grupo é Glenda Bastos, atriz da Tríade Cia de Teatro, que ressalta como o recurso ajudaria a classe e ela em especial, "O recurso da Lei Emergencial me auxiliaria e muito no desenvolvimento de projetos interrompidos pela quarentena causada pela pandemia e assim como a mim, auxiliaria muitos colegas artistas e arte educadores nas questões da vida, desde o pagamento das contas até os cuidados mais necessários com a saúde neste momento", destacou. Glenda tem esperança que a Lei Aldir Blanc seja executada, pois é uma luz no fim do túnel dos trabalhadores de cultura. "Surge como a possibilidade da retomada do setor cultural, de forma adaptada diante do momento, e também garantindo que muitos artistas e trabalhadores técnicos da área da cultura possam enfrentar com mais dignidade esse momento da pandemia e que tenham condições de se manterem em casa, em isolamento social, evitando a transmissão desenfreada da Covid-19", destacou.

Além da esperança, os trabalhadores têm muitos receios que a Lei não seja executada de maneira correta na cidade e retorne para o caixa da União. "Enquanto artista e trabalhadora da cultura em Ribeirão das Neves, tenho como maior receio que o poder público não tome as providências cabíveis, em tempo hábil, para que o recurso seja aplicado, de forma transparente, dentro do município. Impedindo que centenas de trabalhadoras e trabalhadores do setor acessem seus direitos”, reforçou Glenda.

As políticas culturais na cidade, segundo os artistas, estão estagnadas. Sem um secretário efetivo na pasta desde a saída de Tharsis Bastos, a secretária de Educação, Dolores Kícila, acumula as funções. Por isso, os trabalhadores da cultura estão se organizando para conseguir executar a Lei e cobrar dos poderes a realização da mesma.

Quem quiser acompanhar o grupo, pode acessar as informações pelo Instagram @redetrabalhadoresdacultura.

 

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