Trabalhadores denunciam falta de pagamento de direitos trabalhistas
O Grupo Pacaluz, com atuação em Ribeirão das Neves, demitiu cerca de 50 funcionários neste mês e entrou com pedido de recuperação judicial. Os desligamentos causaram revolta entre os trabalhadores, que denunciam o não recebimento de verbas rescisórias, como FGTS, aviso prévio e multa de 40%.
Segundo relatos, a empresa comunicou as demissões sem apresentar garantias quanto ao cumprimento dos direitos trabalhistas. Alguns ex-funcionários afirmam que não houve sequer prazo para regularização das pendências.
A equipe de reportagem tentou contato com o Grupo Pacaluz para obter um posicionamento, mas até o momento da publicação não houve retorno.
A recuperação judicial é um instrumento legal utilizado por empresas em crise financeira para evitar a falência, permitindo a reestruturação de dívidas e negociações com credores — o que pode impactar diretamente os pagamentos trabalhistas.
Funcionários afetados afirmam que buscarão apoio jurídico para garantir seus direitos. Tentamos contato com a empresa, mas ela não respondeu nossas mensagens.
Veja a nota oficial da empresa:
"A Pacaluz está comprometida em cumprir rigorosamente a legislação brasileira, incluindo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Prezando pela transparência, disponibilizamos o whatsapp do RH para esclarecer as dúvidas dos nossos colaboradores e ex-colaboradores.
Em relação ao processo de recuperação judicial, estamos utilizando um instrumento legal adequado para reestruturar nossas finanças e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo."

