O centro desenvolveu trabalhos com 321 famílias, beneficiando cerca de três mil famílias indiretamente. O investimento nas 25 unidades visam gerar produtos agrícolas livres de agrotóxicos (hortaliças, frutas, plantas medicinais e ornamentais) e pecuários (animais de pequeno e grande porte), voltados para o consumo e/ou lazer.
Segundo o coordenador do projeto, Walney Martins, as comunidades avançaram bastante em relação ao plantio e à criação de animais. “Houve um grande avanço, mas precisamos avançar muito em 2011. Queremos que todas as unidades cheguem ao patamar da Horta Jardim Produtivo, na Regional Barreiro, que produz para o autoconsumo e já alcançam um excedente, que é comercializado para creches e escolas”, explica.
O centro é um local de construção da política de Agricultura Urbana e Periurbana, envolvendo setores do poder público e da sociedade civil. A função é dar assistência técnica, social e ambiental aos agricultores urbanos e periurbanos, promovendo a formação agroecológica, a economia solidária, a troca de experiências e a conservação dos recursos naturais.
Várias entidades e organizações dos movimentos sociais rurais e urbanos participam do projeto por meio de um Comitê Gestor, atuando em comunidades de diferentes regionais de Belo Horizonte e articulando empreendimentos solidários, como hortas comunitárias e grupos de consumidores.
Agência Minas