O ex-deputado Irani Barbosa confirmou, na última semana, sua pré-candidatura à Prefeitura de Ribeirão das Neves nas eleições de outubro. A declaração ocorreu após uma reunião com correligionários e lideranças política em Justinópolis.
De acordo com Irani, a cidade precisa de muita cooperação, ordem e progresso. "Vamos trabalhar e mudar a história do município. Tenho muito trabalho e dedicação a oferecer à cidade", disse em entrevista ao canal Neves Web TV, lembrando que conta com o apoio da mulher, a ex-prefeita Gracinha Barbosa, e do filho Iran, deputado estadual.
Gracinha, por sinal, disse que a candidatura de Irani já estava bem desenhada e adimitiu, em caso de vitóra, ajudar sem ter um cargo no Executivo. "Eu prefiro ser a ouvidora do município, para estar perto das pessoas. Irani é um cara de obra, de visão ampla, do PMDB, que foi deputado junto com o presidente (interino) da república", revelou.
A ex-prefeita também afirmou que o município precisa acabar com "grupelhos" na política para ter um ganho real. "Vai ser a prefeitura do povo, do resgate dessa cidade para colocar ordem na bagunça que está aqui", finalizou.
Perfil
O empresário Irani Barbosa tem 65 anos, foi vereador de Belo Horizonte entre 1983 e 1986, deputado federal de 1991 a 1994 e deputado estadual por 5 legislaturas, entre 1987 e 1990 e entre 1995 e 2010. No último ano de mandato, Barbosa foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), que julgou procedente uma ação penal proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A decisão se baseou no fato de o "parlamentar não ter atendido ao chamamento da Justiça, por quatro vezes, recusando cumprimento à ordem judicial em processo eleitoral, sem motivo razoável".
A Justinça também "condenou o deputado à pena de 14 meses de detenção (regime aberto), que foi convertida em pena restritiva de direito – doação mensal de 50 cestas básicas à instituição filantrópica Lar dos Meninos, em Belo Horizonte. Também foi determinada a suspensão dos direitos políticos de Barbosa (enquanto durar a pena), a inelegibilidade dele por três anos (após o trânsito em julgado) e o lançamento do nome do deputado no rol dos culpados".