O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou a resolução que obrigava a veiculação na TV de propaganda eleitoral própria em todas as cidades com mais de 20 mil eleitores. Com isso, as eleições deste ano devem manter as mesmas regras dos pleitos anteriores.
A rejeição do TSE não afeta as cidades com mais de 200 mil eleitores, já que elas possuem o direito de transmitir seus programas nas grandes redes, porém, o uso da televisão por esses municípios está condicionado a uma regulamentação do TRE e à negociação com as executivas estaduais e também com as direções partidárias da capital.
Não sendo isso uma exigência, os candidatos que aguardavam pela decisão do TSE podem tirar essa ideia da cabeça, pelo menos no primeiro turno. Seus eleitores continuarão assistindo aos programas dos candidatos de Belo Horizonte.
Sem a televisão, fica a expectativa sobre a influência que a internet terá neste ano. É, de fato, a primeira eleição em que as redes sociais serão realmente testadas como ferramenta de marketing político em pleitos locais, já que, em algumas dessas cidades, a fatia da população que acessa a internet já corresponde a mais de 25% do eleitorado.