A disputa pela vaga de conselheiro aberta no Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE) após a renuncia do então presidente Antônio Carlos Andrada pode ocasionar numa mexida nas cadeiras de deputados na Assembleia Legislativa mineira.
Até o momento, são pretendentes ao cargo de conselheiro os deputados Sebastião Costa (PPS), Doutor Viana (DEM), Dalmo Ribeiro (PSDB), Wander Borges (PSB) e Ivair Nogueira (PMDB). Além dos parlamentares, o contador e consultor legislativo Alexandre Bossi também deve se inscrever.
A escolha de Sebastião Costa levaria Gláucia Brandão (PSDB) à Assembleia. Ela é pré-candidata à Prefeitura de Ribeirão das Neves. A passagem de Gláucia pelo Legislativo estadual, caso eleita, abriria espaço para Roberto Andrade. presidente da Associação dos Serventuários de Justiça de Minas Gerais (Serjus).
Apesar de o discurso oficial ser o de que o governo do estado não vai interferir no processo, nos bastidores da Assembleia, a informação é que Doutor Viana, Dalmo Ribeiro e Sebastião Costa são os preferidos. A escolha de um deles pode ajudar o governo a resolver algumas questões políticas em sua base, especialmente em ano eleitoral.
A corrida e as movimentações pela vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado tem explicação. O cargo é vitalício e proporciona o maior salário do Estado - R$ 24.117,62. O conselheiro tem direito a fazer contratações de assessores (livre nomeação), a carro oficial e a diárias e passagens para viagens.
