O Partido Popular Socialista (PPS) reuniu-se no último sábado (3), no bairro Tony, em Justinópolis, para eleger a nova diretoria executiva do diretório municipal. Por unanimidade, os dezesseis membros com direito a voto que estavam presentes confirmaram a chapa única encabeçada por Paulo Vale, o Paulo da Copasa, na presidência do partido no município, acompanhado pelo vice-presidente José Eustáquio Carvalho, o secretário Pastor José Maria, o tesoureiro Antonio Sobrinho, e a vogal Ciméia Reis.
De acordo com o novo presidente, o diretório é soberano e pode alterar a executiva a qualquer momento. A eleição foi convocada pelo desejo da maioria dos militantes do partido em lançar candidatura própria para prefeito nas eleições de outubro, o que ia em desacordo com o pensamento da antiga presidente, Márcia Silva.
Segundo Paulo da Copasa, o partido divulgou o edital em um jornal de circulação na cidade e enviou a convocação individualmente para todos os membros com direito a voto via Correios, obedecendo os prazos estipulados pelo diretório estadual do PPS. "Houve a indicação dos companheiros ao meu nome e eu não posso fugir da responsabilidade. É uma honra de ser lembrado pela maioria, que quer lançar uma chapa para prefeito", disse.
O mandatário revelou que a saída da ex-deputada Gláucia Brandão do partido promoveu o rearranjo das ideias. Segundo ele, os partidários eram favoráveis ao nome da ex-deputada, mas com a saída dela, novos nomes qualificados surgiram e a maioria manteve o desejo de lançar candidatura própria.
Ex-presidente discorda
A ex-presidente do PPS, Márcia Silva, discordou da reunião e prometeu questionar o fato na Justiça. "O procedimento fere as normas estatutárias vigentes no diretório municipal", ponderou. No entanto, Márcia afirmou que o impasse não atrapalhará o partido no processo eleitoral. "O PPS é plural e democrático, com direitos e deveres de todos os filiados", finalizou.