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Gabriel Wirz

Olá amigos do portal RibeiraoDasNeves.net!

Política e poder. Você já parou para pensar como é essa relação? Motivo de interesse, alianças, disputas, intrigas e mais uma série de confabulações. No universo político nada mais é do que a capacidade de exercer a autoridade sobre aqueles que lhe atribuíram essa função. Muitos são seduzidos apenas por esse desejo, ficam hipnotizados e dispostos a fazer qualquer coisa para ocupar esse lugares de destaque, se esquecendo dos reais motivos e da grande responsabilidade que é a de representar o povo.

Com os diversos acordos, parcerias duvidosas, coligações contraditórias. Até onde os políticos e a maioria dos que querem fazer parte desse cenário estão dispostos a irem apenas em busca de “poder”?

Além dessa premissa, há também o desejo pelo dinheiro fácil, que infelizmente leva muita gente a ingressar na política nacional. Em grande parte dos municípios brasileiros, do Oiapoque ao Chuí, temos as notícias dos casos de corrupção, escancarando a  fraqueza humana diante da possibilidade de lidar com quantidades infindáveis de dinheiro público que ficam à disposição.

Nos bastidores da política o comentário que circula é que o maior articulador político se chama “dinheiro”. Analisando friamente o contexto geral e as atitudes de grande parte das pessoas envolvidas nesse meio, infelizmente não se pode discordar.

Em síntese geral, essa estrutura pode se configurar da seguinte forma: algum pré-candidato a prefeito, que possui grandes chances de eleição, por ter sido candidato a vice anteriormente, e podendo usar uma chapa mais independente e outros bons partidos, por alguma razão que “não se sabe”, acaba seduzido por um grande grupo político. Pessoas que já estiveram no poder, mas ficaram de fora da política por um tempo, porém novamente se articulam para retornar visando outra vez apenas o “próprio umbigo”.

Uma estrutura que se articula não apenas nos bastidores. Eles passam a ocupar boa parte dos espaços públicos. Agem como um verdadeiro organismo e se espalham nos conselhos, diretorias de escolas e, principalmente, nas câmaras municipais, local onde detêm muitos cargos de comissão das prefeituras locais.

Quando um político resolve praticar todos os meios para entrar e se manter no poder, o risco de prejudicar toda uma coletividade é enorme. Além de ficar completamente limitado às vontades daqueles que o “apoiaram”, o gestor se torna um verdadeiro fantoche em meio aos desejos de seus “parceiros”, podendo ser no fim acusado de cumplicidade com os vários atos ilícitos que, eventualmente, venham a ser cometidos por aqueles que se dizem apoiadores.

Para finalizar, deixo aqui algumas perguntas:

- Até onde compensa esse tipo de política?

- Vale a pena o poder a todo custo?

- Os fins justificam os meios?

Eu não consigo entender. Talvez só Maquiavel explique.

Fico por aqui. Volto em breve!! Até a próxima!!
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Olá amigos do RibeiraoDasNeves. net!

Fiquei algumas semanas sem escrever para a coluna em função de mudanças em minha vida profissional. Neste período, elaborei alguns temas para serem discutidos nesse espaço, mas não houve amadurecimento de uma abordagem que envolvesse a população nevense.

Por mais que tentasse falar como os sentimentos dos moradores de Ribeirão das Neves não encontrava uma maneira simples de traduzir em palavras. E é sobre esse tema que quero falar: o coração do nevense.

Moro na cidade há 23 anos, tempo suficiente para conhecer a maioria das mazelas e despertar o desejo de permanecer e ajudar a encontrar soluções ou simplesmente desistir, ir embora e não fazer nada para contribuir.

Talvez esse impulso de ir embora seja o primeiro a aparecer nas pessoas que chegam aqui. Ainda que a população seja acolhedora e existam diversos lugares interessantes, as dificuldades acabam se expondo no dia a dia. Com esses fatores, rapidamente muitos desistem de acreditar em um lugar melhor no futuro.

Quem permanece na cidade passa a lidar diretamente com esses problemas e nem sempre possuem tempo para lutar por melhores condições de saúde, educação, transporte e infraestrutura, entre outras necessidades do povo. Muita gente trabalha fora e só retorna para dormir. Outros até conseguem se engajar, lutam por melhorias, porém esbarram em administrações municipais que imperam há décadas e visam apenas melhorias para seus pares.

Os principais problemas de Neves ainda ocorrem, principalmente, em virtude de maus governantes. Pessoas que ocuparam cargos importantes, passaram pela gestão do município e não promoveram mudanças significativas que interferissem significativamente na vida da população.

O que essa cidade realmente precisa é de uma gestão revolucionária. Para sair da estagnação, Ribeirão das Neves precisará de muito, muito mais empenho das suas autoridades.

Enquanto isso não ocorre, o sentimento do nevense continua sofrido, calejado, clamando por mudanças e por dias melhores. E no peito dessa gente simples e acolhedora, bate o desejo de que o município seja um dia destaque pelo desenvolvimento de políticas sociais inovadoras. Uma verdadeira mudança que faça o nosso coração bater mais forte!

Fico por aqui. Volto em breve!! Até a próxima!!

 

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Já faz algum tempo que queria falar sobre esse assunto aqui na coluna: o sistema de saúde em Ribeirão das Neves. O jornal Estado de Minas publicou, no último fim de semana, uma reportagem que ligou o alerta sobre essa área que afeta diretamente a população, e a situação em Neves não anda nada boa.

Atualmente, o município possui 55 unidades básicas de saúde. Porém, como o número de moradores em Neves cresceu é possível que atualização do IBGE não tenha contabilizado todos os moradores. Tendo em vista que a cidade tem aproximadamente 330 mil habitantes e cada unidade atende no máximo quatro mil pacientes, estimativas apontam que precisaríamos de outros 30 centros de saúde para dar conta das demandas locais.

Servidores que não quiseram se identificar relataram para essa coluna que existem problemas graves: faltam medicamentos, insumos para o trabalho, inclusive para a limpeza e manutenção das unidades de saúde.

Além disso, atualmente a cidade registra déficit de 17 médicos nas equipes de atenção primária. Para se ter uma ideia, esse número representa quase um terço dos profissionais que atuam nesses locais. Com o aumento dos registros de casos de dengue e a baixa no quadro da equipe médica, quem tem sofrido mesmo são os pacientes.

Essa falta de médicos nos postos provoca algo parecido com um efeito cascata, pois faz com que os pacientes procurem atendimento nas UPAs e no hospital São Judas Tadeu, único no município. Como as opções são limitadas, o tempo de espera por atendimento está ficando extremamente prologando. Quem precisou utilizar essas unidades médicas já sentiu o problema na pele. São longas filas, pacientes sofrendo e muitas famílias aguardando atendimento dentro e fora destes locais.

Como tentativa de se minimizar o problema, os postos médicos estão delegando a triagem e acompanhamento dos pacientes aos enfermeiros e somente no caso de agravamento do quadro é que os doentes são levados as 38 unidades que contam com os profissionais da medicina.

Não é de hoje que a população sofre com a ineficácia do sistema de saúde em Ribeirão das Neves. Um problema que vem sendo um grande gargalo gestão após gestão e ao que tudo indica está longe de ser resolvido. A cidade não consegue buscar soluções que resolvam algo tão sério.

Ao lado de educação, segurança e transporte, a saúde é um dos pilares de qualquer município e precisa funcionar bem. Se não há interesse das gestões em direcionar um trabalho mais incisivo nessa área, o que ocorre é um estado de precariedade e vidas são colocadas em risco. Não há meio termo quando se trata de saúde! Ou resolve ou deixa os moradores nas incertezas, que atingem o corpo e a alma!!

Fico por aqui. Volto em breve!! Até a próxima!!

 

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Olá amigos do portal RibeiraoDasNeves.net!

Quem nunca fez esse exercício pessoal? Traçar metas, objetivos, fazer projeções, tirar um tempo para preparação, tudo pensando em um futuro promissor. São ações que parecem simples, mas podem ajudar muito no nosso dia a dia. Contribuir para que tenhamos um direcionamento e sigamos em busca dele.

Esse tipo de atitude também pode ser utilizada quando pensamos na nossa cidade. A população pode, em algum momento, parar para fazer uma avaliação mais criteriosa do cenário municipal e tudo o que o envolve. Você já parou para pensar "Qual a Ribeirão das Neves quer?" e já refletiu "Como é a Neves de hoje?". Questões que se bem analisadas poderão nos ajudar muito nessa missão de planejamento local.

A grande insatisfação popular, recente, com o novo sistema de transporte me fez ampliar esse horizonte para outras áreas, trazendo à tona mais questionamentos importantes. Não seria esse o caminho a tomarmos com relação a outras demandas e áreas sociais?

Como está a situação da saúde em nosso município? Como queríamos que ela fosse? Temos médicos suficientes no hospital, PSFs e Upas?

Também podemos estender essa análise para a área da educação.

Temos creches para todas as crianças? Existem vagas disponíveis para todos os alunos? Os critérios para a escolha de diretores nas escolas são os mais justos?

E sobre as indústrias? Em um país com mais de 13 milhões de desempregados, como tem sido a geração de oportunidades profissionais aos nossos moradores? Estão sendo criadas novas vagas de emprego em Neves?

Sobre a mobilidade urbana, o assunto já foi de certa forma abordado nas últimas colunas, e teve como foco os problemas no novo sistema de transporte. Entretanto, ainda existem uma grande quantidade de questões que afetam diretamente no cotidiano da população.

Assim como traçamos metas para nossas vidas, é importante também fazermos essa avaliação da cidade em que vivemos. Mas não basta apenas avaliar e questionar, cabe ao cidadão pesquisar melhor quais são as principais ferramentas de participação popular. Quanto mais informados e cientes dos seus direitos, maior a capacidade dos moradores de lutarem e conquistarem possíveis soluções para os problemas que envolvem a cidade.

No momento em que os moradores de Ribeirão das Neves se derem conta da real importância que exercem na sociedade e iniciarem essas reflexões, avaliações e estudos, certamente teremos mais pessoas capazes de reivindicar e podermos utilizar dessa força para promover mudanças significativas. Somente dessa forma, teremos condições de enxergar e entender melhor a Neves do passado para planejar e construir uma Neves melhor no futuro!!

Fico por aqui. Volto em breve!! Até a próxima!!

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Olá amigos do portal RibeiraoDasNeves.net!

Há quase um mês estamos vendo e acompanhando a insatisfação popular com relação ao novo modelo de transporte público adotado em Ribeirão das Neves.

Seja nas ruas ou nas redes sociais, o assunto está na boca do povo. O próprio portal RN.net realizou, recentemente, uma pesquisa e mostrou que 76% das pessoas que opinaram não aprovaram o SIT Neves.

O velho sistema era longe de ser bom, com ônibus antigos, sem ar condicionado e Wi-Fi. Às vezes com pouca manutenção e limpeza rodavam pelas ruas esburacadas da cidade. Porém cumpriam, de certa forma, o objetivo de garantir ao cidadão o direito de ir e vir.

O novo modelo tem muitas modificações, veículos com equipamentos modernos, pontos de ônibus com letreiros digitais, porém ainda não conseguiu atender de forma adequada o cidadão. Tanto é que as pessoas tem reclamado muito.

O tempo de percurso é um grande problema. A estação foi improvisada e contém apenas uma grande cobertura, não tem banheiros e espaços adequados para a acomodação dos passageiros.

Em meio a essa discussão sobre o funcionamento do sistema de ônibus no município, sobram críticas e pairam dúvidas sobre quais seriam as soluções adequadas para que o usuário seja bem atendido.

Com esse grande número de insatisfeitos, os movimentos e as comissões tem lutado pela melhoria do transporte e uma prestação adequada desse serviço, que é um direito social, consagrado pelo artigo sexto da Constituição Federal.

Diante desse quadro, se faz necessária uma grande reflexão sobre o poder que o povo tem em mãos. A possibilidade de transformar e mudar os cenários políticos e sociais.

Foi só a população colocar a boca no mundo que em poucos dias uma reunião foi marcada para discutir e tentar corrigir os problemas no novo sistema de transporte. Também houve uma audiência pública para abordar o tema. São fatos que só aconteceram em função do descontentamento da população. Ou seja, diante da pressão da sociedade as autoridades se mobilizaram rapidamente.

O voto é o principal instrumento do povo. Esse é o poder que está nas mãos de cada cidadão, independente de classe social. Seja rico ou pobre, o voto tem o mesmo valor e poder de decisão nesse momento. É a hora em que os milionários e os humildes se tornam iguais.

O povo precisa se conscientizar que ele tem poder para as mudanças necessárias, mas para que isso aconteça é preciso colocá-lo em prática no dia a dia.

Recentemente (2013), os brasileiros deram um exemplo desse poder com as manifestações realizadas Brasil afora. Depois desses atos, uma série de mudanças aconteceram no país. Em Neves, dois casos emblemáticos mostraram também a força do povo: a retirada da antiga empresa que prestava serviço de transporte e a reprovação quanto a instalação de um aterro sanitário metropolitano.

Mais do que nunca, a população precisa mostrar que está no comando. Com a união dos usuários do transporte, dos movimentos, das associações de bairros, comissões, a população terá uma grande frente capaz de mudar o rumo de diversas situações - não só essa dos ônibus - que não agradam.

Esse poder está não mãos da sociedade e pode ser colocado em prática, hoje, amanhã e depois.

Basta apenas se lembrar que numa democracia o poder emana do povo!!!

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Olá amigos do portal RibeiraoDasNeves.net!

Nesta semana quero falar e discutir alguns aspectos sobre um estigma que Ribeirão das Neves carrega há muito tempo e que interfere diretamente no seu desenvolvimento econômico e social: o de cidade dormitório!

Em algum momento, você que está lendo essa coluna já deve ter ouvido esse termo sendo relacionado com os moradores de Neves, e isso ocorre porque mais da metade da população economicamente ativa, precisa se deslocar todos os dias para outros municípios. Tal fenômeno ocorre na maioria dos casos por necessidade. As pessoas precisam sair para trabalhar/estudar e dependem diretamente do transporte coletivo intermunicipal. Diante desse contexto, as empresas de transporte coletivo acabaram ficando extremamente fortalecidas, e os moradores reféns desse sistema.

Tal situação ocorre há mais de 40 anos, empresa de transporte lucrando e impactando diretamente com a ausência de desenvolvimento industrial no município. Por esse fato, os empresários desse sistema não se interessam nenhum pouco para que isso mude. Para eles, quanto maior o número de passageiros, melhor. Como se não bastasse o alto lucro dessas empresas, historicamente tiveram vários momentos em que elas boicotaram a vinda de indústrias, temendo justamente a redução do número de usuários do transporte coletivo.

Além desse boicote, existe ainda a conivência das autoridades municipais com esse fator, que pode ser explicado de duas formas: a primeira pelo fato de muitos políticos locais terem as campanhas eleitorais financiadas pelas empresas de transporte. O segundo ponto é o mero desinteresse ou falta de visão macroeconômica, que leve em consideração a mudança no cenário econômico municipal a médio e longo prazo.

Enquanto isso continuar ocorrendo, a população e cidade vão sempre ser prejudicadas. O impacto negativo surte efeito também no comércio, já que os moradores que saem daqui todos os dias e acabam gastando dinheiro em outras cidades. Para piorar, como eles só voltam em Neves apenas para dormir, acabam não criando nenhuma relação de pertencimento com o município.

Para que essa situação possa mudar, se faz necessário a aplicação de uma série de medidas, algo que até hoje não foi realizado por nenhum administrador eleito pelo povo. Tais mudanças passam por uma política intensa de industrialização, resultando consequentemente na geração de empregos, renda e a permanência do trabalhador na cidade. A ampliação de cursos e instituições de ensino superior também contribuiria neste processo.

Analisando o atual cenário, podemos perceber que potencial não falta ao município para colocar isso em prática. Estamos em um ponto estratégico, ligado à diversas cidades industrializadas como é o caso de Belo Horizonte, Contagem e Sete Lagoas. Além disso, estamos às margens da BR040, uma das principais rodovias para escoamento da produção de mercadorias produzidas nos municípios. Também temos muitos terrenos disponíveis e ainda não sofremos com a saturação de empresas, ou seja, temos tudo para atingir um rápido desenvolvimento industrial.

Com a implantação dessas medidas, o impacto das empresas de transporte coletivo na vida dos nevenses iria diminuir a longo prazo. Na contratação desse cenário, a geração de emprego, educação e renda iriam alavancar em uma melhor qualidade de vida para os moradores da cidade.

De qualquer forma, para que a teoria vire prática é necessário empenho e força de vontade do gestor municipal. Não há mais desculpas, a cidade agora possui uma avenida com enorme potencial e espaço, a recém inaugurada Eduardo Brandão, que liga a LMG-806 a BR 040. Se ela for utilizada com inteligência poderá se tornar nossa maior passarela industrial.

Chegou o momento e é agora! Ribeirão das Neves precisa de soluções inteligentes, oportunidades de empregos, vagas educacionais e transporte digno, tudo em prol de novos tempos em que deixaremos finalmente de ser cidade dormitório.

Fico por aqui. Volto em breve!! Até a próxima!!!

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Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do RibeiraoDasNeves.net.

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