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plano de saúde

  • Cancelamento em massa de planos de saúde: conheça seus direitos e proteja seu tratamento


    Nos últimos meses, temos visto um aumento alarmante nos cancelamentos de planos de saúde coletivos, deixando muitos usuários desamparados e sem acesso ao tratamento médico necessário. Estima-se que mais de 10 mil usuários já tenham sido afetados por cancelamentos de planos de saúde de operadoras como Unimed e SulAmérica. Recentemente, a Amil também começou a notificar seus usuários sobre o cancelamento de contratos, afetando especialmente beneficiários com diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e doenças raras.
    A Gravidade do Problema
    O cancelamento de contratos de planos de saúde é um problema crescente que causa enormes prejuízos aos usuários. Muitas operadoras encerram os contratos de forma ilegal e abusiva, sem a devida notificação e sem considerar a condição de saúde dos beneficiários. Receber a notícia de que seu plano de saúde será cancelado é desesperador, especialmente para quem está em tratamento médico.
    Seus Direitos São Protegidos pela Lei
    No entanto, nem tudo está perdido. A jurisprudência dos tribunais brasileiros, especialmente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem um posicionamento claro em relação ao cancelamento ilegal dos contratos de planos de saúde. Os tribunais entendem que os planos de saúde não podem rescindir ou cancelar o contrato de um paciente que esteja internado ou em tratamento médico de doença grave, enquanto não houver a alta médica.
    Este entendimento segue a regra descrita no art. 13, parágrafo único, inciso III, da Lei 9656/98. Inicialmente, esta regra se aplicava apenas aos contratos individuais e familiares, mas, por decisão do STJ, agora também abrange os contratos coletivos empresariais ou por adesão.
    Decisão do STJ e Tema 1082
    Ao discutir a tese, o Ministro Luiz Felipe Salomão destacou que, no caso de usuários internados ou em tratamento essencial para sua sobrevivência ou manutenção de sua saúde, a operadora deve aguardar a alta médica antes de rescindir ou suspender o plano de saúde, independentemente do tipo de contrato.
    Este entendimento foi consolidado no Tema 1082 do STJ, sob o rito do Recurso Repetitivo, estabelecendo que:
    A operadora, mesmo após o exercício regular do direito à rescisão unilateral de plano coletivo, deverá assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos a usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou de sua incolumidade física, até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação (mensalidade) devida.
    O Que Fazer se Seu Plano For Cancelado?
    Apesar desse entendimento consolidado, muitos planos de saúde ainda cancelam contratos de forma ilegal. Isso acontece principalmente porque muitos usuários não buscam seus direitos judicialmente. É importante saber que a situação só se resolve judicialmente e que é possível reverter o cancelamento e até buscar danos morais.
    Se você teve seu contrato cancelado ou rescindido sem justificativa ou fora dos requisitos legais, é possível reverter a situação no judiciário, solicitando a reativação do contrato e danos morais.
    Recomendações Finais
    Para garantir que seus direitos sejam protegidos, é recomendável procurar um advogado especializado em contratos e direito à saúde. Se precisar de ajuda ou quiser saber mais sobre o assunto, entre em contato conosco. Nós podemos te ajudar.
    Entre em Contato
    Se você está enfrentando essa situação, não hesite em buscar ajuda. Marque uma consulta gratuita e descubra como podemos garantir a continuidade do seu tratamento e proteger seus direitos.

    Notas da Autora:
    Com estas explicações, espero ter esclarecido um pouco mais sobre este assunto complexo que vem afetando tantos consumidores. Não deixe de lutar pelos seus direitos.
    Quer saber mais sobre o assunto? Recomende, comente, siga-me e entre em contato conosco.
    Advogada Josiane Oliveira
    · Escritório especializado em direitos das mulheres, com foco em questões de saúde e direito de família, garantindo proteção e apoio jurídico integral para você e sua família.
    · Instagram: @josianeoliveiraadv
    · WhatsApp: (31) 98014-4597 - Atendimento em todo o Brasil

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  • Plano de saúde negou sua cirurgia de urgência? saiba o que fazer.


    É comum o plano de saúde deixar o beneficiário em situações delicadas quando mais precisa. Com certeza você conhece alguém que teve uma cirurgia de urgência com a cobertura negada pelo plano de saúde.
    Na maioria das situações, o plano se recusa a cobrir procedimentos de urgência ou emergência, alegando a falta de cumprimento do período de carência ou a ausência do procedimento no rol da ANS.

    MAS O QUE É PERÍODO DE CARÊNCIA?

    É o período de tempo em que o consumidor, mesmo após a contratação do plano, não tem direito ao atendimento a algumas coberturas.
    Os prazos máximos de carência estabelecidos na legislação são:
    · Procedimentos básicos (cirurgias eletivas, exames, consultas, etc.): 180 dias;
    · Parto a termo: 300 dias;
    · Procedimentos de urgência e emergência: 24 horas.

    OBS. Quando a operadora exigir cumprimento de carência, este deve estar obrigatoriamente expresso, de forma clara, no contrato.

    É importante destacar que o período de carência para procedimentos de urgência e emergência é de 24 horas, inclusive para partos prematuros, também conhecido como “parto a termo”, que são os partos realizados antes da 37ª semana de gestação.

    Em caso de negativa estamos diante de uma evidente violação aos direitos do paciente beneficiário de um plano de saúde, cujas prestações, na maioria das vezes, são elevadas.
    Além disso, situações como essas violam claramente as garantias constitucionais à vida e à saúde, conforme previsto no art. 5º da Constituição Federal, direitos fundamentais que devem ser preservados a todo custo.
    Por este motivo você PRECISA SABER OS SEUS DIREITOS!
    Como mencionado anteriormente, é comum os planos negarem cobertura a procedimentos de urgência, alegando a não observância do período de carência, além disso existem diversas negativas fundamentadas a não previsão no ROL DA ANS.


    MAS AFINAL, O QUE É O ROL DA ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)?

    Este ROL é basicamente uma lista de procedimentos básicos que as operadoras de planos de saúde devem seguir, não podendo negar cobertura aos procedimentos listados.
    No entanto, a Lei 14.454/22 estabelece que o rol da ANS é meramente exemplificativo. Ou seja, a obrigação de cobertura não se limita aos procedimentos previstos no rol, estendendo-se a qualquer outro procedimento que tenha indicação médica como o melhor tratamento para aquele paciente.
    O ROL DA ANS É O MÍNIMO QUE O PLANO DE SAÚDE DEVE CUSTEAR, NÃO TUDO QUE ELE DEVE COBRIR.
    Dito isso, a ausência de previsão no rol da ANS também não dá à operadora o direito de negar arbitrariamente o procedimento necessário ao tratamento indicado.
    A seguir, irei te explicar o que poderá fazer diante dessa abusividade das operadoras de planos de saúde.

    HÁ ALGO QUE POSSA SER FEITO?

    Sim, existe uma saída, e é crucial que algum familiar do paciente aja imediatamente para que as providências sejam tomadas o mais rápido possível e evitar resultados inesperados.
    O primeiro passo é procurar uma ADVOGADA especialista no assunto para realizar uma análise personalizada do seu caso, me coloco à disposição.

    Além disso, é crucial que o consumidor tenha em mãos dois documentos importantes: a comprovação da negativa do plano (e-mail, mensagem de texto, gravação telefônica, etc.) e a comprovação da necessidade urgente do procedimento solicitado (cirurgia, internação, etc.) por meio de um laudo médico.
    Essa documentação é imprescindível para ingressar com uma ação judicial, com um pedido de tutela de urgência, para que um juiz determine, por meio de uma decisão judicial, que o plano autorize a realização do procedimento necessário à manutenção da vida e da saúde do paciente.

    Em situações que envolvem o risco à vida do cidadão, tais decisões judiciais costumam ser rápidas, visando preservar principalmente os direitos fundamentais que podem estar em perigo.

    E SE A FAMÍLIA RESOLVEU TIRAR DO PRÓPRIO BOLSO O CUSTEIO DO PROCEDIMENTO NECESSÁRIO?

    Nesse caso, comprovada a violação dos direitos do paciente com a negativa de cobertura, deve-se requerer administrativamente junto à operadora de plano de saúde o ressarcimento do valor despendido com o tratamento.
    Caso essa solicitação seja negada, deve-se ingressar com uma ação judicial pleiteando a restituição do referido valor, devido à manifesta abusividade da conduta.
    Além disso, em ambos os casos, é cabível um pedido de indenização por danos morais diante dos transtornos que uma situação como essa causa ao consumidor.

    CONCLUSÃO

    Como é de conhecimento geral, as operadoras de planos de saúde muitas vezes dificultam quando deveriam facilitar a vida de seus segurados, apenas fornecendo o que lhes é de direito. Na prática, não é o que acontece, e conforme exposto neste texto, não faltam argumentos vazios utilizados pelas operadoras para negar direitos aos consumidores.
    No entanto, o poder judiciário está sempre pronto para efetivar os direitos do consumidor e coibir a violação desses direitos.
    A informação é fundamental para que os segurados de um plano de saúde não cedam às arbitrariedades e não se tornem vítimas de grandes prejuízos financeiros e, sobretudo, emocionais.
    Diante disso, busque sempre se manter informado e não fique à mercê da abusividade praticada diariamente pelas operadoras de planos de saúde.

    Josiane Oliveira.
    Advogada especialista em ações a favor do paciente.
    Nos acompanhe nas redes sociais e fique por dentro dos seus direitos. @josianeoliveiraadv
    (31) 98014-4597

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  • Seu plano de saúde foi cancelado por falta de pagamento? Saiba como reativá-lo.


    É sim possível reativar um plano de saúde que foi cancelado devido à falta de pagamento. Vamos entender como isso funciona.
    O que é Cancelamento por Inadimplência?


    Quando um segurado não paga a mensalidade do seu plano de saúde dentro do prazo estabelecido, isso é chamado de inadimplência. E é uma das razões pelas quais um plano de saúde pode ser cancelado pela operadora.
    Quais São os Critérios para o Cancelamento?


    Para que o cancelamento por inadimplência seja válido, alguns critérios precisam ser atendidos:


    1. Atraso Superior a 60 Dias: O cancelamento pode ocorrer se o atraso no pagamento for superior a 60 dias, consecutivos ou não.
    2. Dentro dos Últimos Doze Meses: Os atrasos que levam ao cancelamento devem ter ocorrido nos últimos doze meses do contrato do plano de saúde.
    Exemplos Práticos:
    • Se você atrasou o pagamento por cerca de 16 dias várias vezes seguidas, totalizando mais de 60 dias de atraso ao longo de um ano, o cancelamento pode ser válido.
    • Mesmo se os atrasos não forem seguidos, contanto que a soma total dos dias de atraso ultrapasse os 60 dias dentro de um ano, o cancelamento ainda pode ser considerado legal.
    Mas fique atento!!


    A operadora de plano de saúde deve seguir procedimentos legais antes de cancelar o plano por inadimplência:
    1. Notificação Obrigatória: Antes de cancelar o plano, a operadora deve notificar o segurado até o 50º dia de atraso, oferecendo um prazo para o pagamento.
    O Que Fazer Se a Operadora Não Seguir as Regras?
    Se a operadora não seguir as regras, como não enviar a notificação dentro do prazo correto, o segurado tem direitos:
    • Pode buscar a reativação do plano na justiça.
    • Pode receber uma indenização por danos morais, caso seja prejudicado pelo cancelamento repentino do plano.
    Para falar com a advogada sobre as dúvidas, clique aqui.


    Conclusão:


    É importante entender que um plano de saúde cancelado por inadimplência pode ser reativado, desde que as regras sejam seguidas corretamente. Se você teve seu plano cancelado injustamente, entre em contato para entender seus direitos e buscar uma solução. Afinal, a sua saúde não pode ser comprometida por falhas no pagamento.


    Para falar com a advogada, autora do artigo, clique aqui , (whatsapp).


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