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jovem aprendiz

  • Amanco Wavin abre vagas para jovem aprendiz em Neves


    Em parceria com a Rede Cidadã, estão abertas as inscrições de Jovem Aprendiz para trabalhar na
    área de Logística da unidade Ribeirão das Neves da Amanco Wavin.

    Informações sobre a vaga:
    • Horário: das 13h00 às 17h00;
    • Area: Logística;
    • Salário: R$ 619,99
    • Benefícios: VT + Fretado + Refeição no Local + Seguro de Vida em grupo + Convênio em
    academias;
    • Prioridades: Candidatos que residam na região de Ribeirão das Neves - MG.

    Inscrição: Envie um WhatsApp ou ligue para (31) 9.8434-3094, informando a vaga e o nome da
    empresa que está se candidatando Amanco Wavin.
    Compartilhe e indique seus familiares e conhecidos! Em caso de dúvidas, procure o RH local.

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  • Como a lei de aprendizagem impacta na proteção dos jovens


    Por Lucimar de Souza Fernandes

    O trabalho infantil prejudica a educação das crianças e os dos adolescentes

    No dia 12 de junho o mundo reflete sobre o problema do trabalho infantil e seu impacto na saúde, segurança e educação das crianças. O objetivo da data é chamar a atenção da sociedade para o combate ao trabalho e à exploração infantil, que são violações dos direitos de crianças e dos adolescentes.
    No compromisso firmado pelo Brasil com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas está a erradicação de todas as formas de trabalho infantil em 2025. O Ministério do Trabalho e Emprego realiza, desde 2017, o combate ao trabalho infantil através da fiscalização realizada pelos auditores-fiscais do trabalho que levaram no período de janeiro até o final de março de 2023 ao resgate de 262 crianças e adolescentes em 162 ações.
    De janeiro a dezembro de 2023, foram 2.564 crianças e adolescentes resgatados. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apontam que no mundo todo, 160 milhões de crianças de 5 a 17 anos foram submetidas ao trabalho infantil em 2020. O que representa 1 em cada 10 crianças. De acordo com Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), no Brasil, mais de 1,7 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estão em situação de trabalho infantil. As maiores vítimas são meninos pretos e pardos que possuem entre 16 e 17 anos.
    No Brasil é considerado trabalho infantil qualquer atividade laboral antes dos 16 anos, com exceção para o trabalho como Jovem aprendiz, a partir de 14 anos. Nestas condições as consequências negativas para os jovens são o afastamento das atividades educacionais, comprometimento com o desenvolvimento físico e emocional e exposição à violência e exploração inclusive econômica.
    É dever de toda a sociedade proteger e amparar as crianças e aos adolescentes e o programa Jovem Aprendiz é uma forma de trabalho protegido. De acordo o IBGE, 2.778 milhões de adolescentes de 14 a 17 anos estavam em situação de trabalho no Brasil em 2014. Porém, apenas 503 mil estavam no trabalho permitido por lei, sendo 212 mil na condição de aprendiz e outros 291 mil como empregados não aprendizes. Os demais (82%) estavam trabalhando sem proteção social, fora da escola e/ou nas piores formas de trabalho infantil.
    A Lei de Aprendizagem (Lei 10.097/2000) é uma legislação que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para estabelecer os direitos, deveres e requisitos do emprego de menores na condição de aprendizes. Por isso, essa lei também é conhecida como “Lei do Jovem Aprendiz”. Em relação às empresas, a Lei da Aprendizagem estabelece percentuais de cota para contratação dos menores que podem variar entre 5 e 15% de acordo com o número de empregados da empresa.
    Em 2022, uma pesquisa mostrou que 68% dos participantes de um programa de aprendizagem conseguiram se inserir no mercado de trabalho posteriormente. As estimativas apontam que, se a Lei da Aprendizagem fosse integralmente cumprida pelas empresas, poderiam estar empregados atualmente pelo menos 916 mil jovens brasileiros.
    Fabiane Cristina Cunha de Rezende, 21 anos, nos relatou que escolheu começar sua vida profissional pelo programa de aprendizagem porque só assim ela poderia ter um salário e trabalhar em uma empresa na qual poderia aprender e ao mesmo tempo conciliar com a faculdade de biomedicina. Ela já havia procurado emprego antes e não encontrou a mesma oportunidade de continuar seus estudos, que é sua prioridade no momento. Afirma também que já no primeiro mês de trabalho pode notar o quanto desenvolveu várias habilidades, como a comunicação, a proatividade e capacidade de solucionar problemas.
    Elizangela Ciriaco, mestre em educação/ relação étnico racial, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, que trabalha com diversidade, equidade e inclusão, foi professora do programa de aprendizagem e é pesquisadora da empregabilidade para os jovens, nos informa que para a empresa é muito vantajoso contratar um jovem aprendiz pois, além dos benefícios fiscais concedidos pela Lei (10.097/2000), ao dar a oportunidade do primeiro emprego ela também forma o seu colaborador dentro da própria cultura organizacional, cumprindo assim um os objetivos da referida Lei, que é inserir, qualificar e desenvolver os potenciais dos jovens tanto na teoria quanto na prática. Mais do que cumprir as cotas com base no número de colaboradores da empresa, o jovem tem um acompanhamento em toda a sua jornada e recebe os benefícios disponíveis para os demais trabalhadores da organização e os direitos trabalhistas previstos na CLT.
    O combate ao trabalho infantil e às violações dos direitos das crianças e dos adolescentes passa pela educação, por políticas públicas e ações afirmativas, persistentes e garantidoras do respeito às necessidades básicas para o seu pleno desenvolvimento. Em caso de trabalho infantil, denúncias podem ser feita pelo Disque 100 ou pelos seguintes endereços eletrônicos: https://mpt.mp.br/ e no https://ipetrabalhoinfantil.trabalho.gov.br/#!/

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  • Jovens de Ribeirão das Neves podem se inscrever na ASSPROM (Associação Profissionalizante do Menor de Belo Horizonte)



    A Assprom (Associação Profissionalizante do Menor de Belo Horizonte) é uma associação sem fins lucrativos que oferece cursos profissionalizantes e oportunidades de trabalho para adolescentes e jovens de Belo Horizonte e região metropolitana.
    Para se inscrever na Assprom, é necessário cumprir os seguintes requisitos:

    Ter entre 15 anos e 6 meses e 16 anos, 2 meses e 29 dias;
    Estar matriculado(a) em uma escola, preferencialmente a partir do 7º ano do ensino fundamental;
    Comprovar residência em Belo Horizonte, Betim, Contagem, Santa Luzia ou Ribeirão das Neves.
    Para realizar o cadastro, é necessário preencher o formulário disponível no site da Assprom ou nas redes sociais da instituição. O formulário solicita informações pessoais, escolares e de residência.

    Após o cadastro, os adolescentes e jovens são avaliados pela equipe da Assprom. A avaliação considera a idade, a escolaridade, a situação socioeconômica e as habilidades pessoais do candidato.

    Os adolescentes e jovens que são aprovados na avaliação são encaminhados para empresas e órgãos públicos parceiros da Assprom. As vagas de trabalho são disponibilizadas de acordo com a demanda das empresas.

    O programa de aprendizagem da Assprom oferece aos adolescentes e jovens a oportunidade de adquirir experiência profissional, desenvolver habilidades e competências e ingressar no mercado de trabalho.

    Passo a passo para se inscrever na Assprom BH
    Acesse o site da Assprom ou as redes sociais da instituição.
    Clique no link “Cadastro“.
    Preencha o formulário com as informações solicitadas.
    Anexe os documentos exigidos (carteira de identidade, CPF, comprovante de endereço e declaração da escola).
    Clique em “Enviar”.

    Documentos exigidos para o cadastro
    Carteira de identidade ou registro de nascimento;
    CPF;
    Comprovante de endereço;
    Declaração da escola (com a série e horário em que estuda).

    Contatos da Assprom BH
    Endereço: Rua dos Tupis, 107, Centro, Belo Horizonte – MG
    Telefone: (31) 3270-2200
    Site: www.assprom.org.br
    Redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter

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