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CadÚnico

  • Moradores passam madrugada na fila para atualizar dados do CadÚnico em Ribeirão das Neves


    Diante da dificuldade de atualização do Cadastro Único (CadÚnico), moradores de Ribeirão das Neves se viram obrigados a passar a madrugada na fila para tentar conseguir atendimento na manhã de sexta-feira (21).

    O CadÚnico é o principal instrumento do governo para a inclusão de famílias de baixa renda em programas federais, como Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e Benefício de Prestação Continuada (BPC), além de dar direito ao Auxílio Brasil, entre outros benefícios.

    Pelo menos cinco pessoas já formavam fila em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Urca na noite desta quinta-feira (20), inclusive com crianças. O atendimento começa às 8h, e somente dez senhas são distribuídas por dia.

    Segundo a Prefeitura de Ribeirão das Neves, para diminuir os impactos da alta procura, o município tem feito mutirão de cadastros em horários alternativos e aos fins de semana.

    As famílias inscritas no CadÚnico devem atualizar os dados a cada dois anos ou sempre que houver alguma alteração. Quem for convocado para averiguação e revisão de dados deve comparecer a um Cras ou a um posto de atendimento do Cadastro Único do município.

    A atualização cadastral é necessária para assegurar a qualidade dos dados e garantir que as informações registradas na base do CadÚnico estejam sempre de acordo com a realidade das famílias.

    O prazo final estabelecido pelo Ministério da Cidadania para a revisão dos dados é 11 de novembro.

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  • Veto de Zema que barra R$ 1 bi para assistência social está na mira de deputados


    Estudo aponta que medida pode ter inviabilizado o acesso de prefeituras a recursos do Fundo de Erradicação da Miséria

    Deputados estaduais que fazem oposição ao governo de Minas devem iniciar uma série de discussões dentro e fora da Assembleia Legislativa para tentar derrubar o veto do governador Romeu Zema (Novo) a uma emenda que envolve o Fundo de Erradicação da Miséria (FEM). O dispositivo previa direcionar, na Lei Orçamentária Anual de 2024, todo o recurso do FEM exclusivamente para o caixa do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS).

    Na prática, o veto impediu que o montante, estimado em R$ 1 bilhão, fosse integralmente repartido entre os 853 municípios mineiros para o custeio de gastos com equipamentos e serviços socioassistenciais. Com o impasse, parlamentares da oposição têm até 28 de março para aprovar a derrubada do veto. Eles prometem, inclusive, acionar o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) para verificar se o Estado tem usado recursos do FEM para pagamento de despesas que não têm relação com o combate à miséria.

    Coautora da emenda vetada pelo governador, a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL) afirma que somente o município de Belo Horizonte deve deixar de receber R$ 83,2 milhões em 2024, caso o veto não seja derrubado. O número faz parte de um estudo encomendado pela parlamentar a economistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação João Pinheiro.
    Para o cálculo, o estudo leva em consideração o número de famílias inscritas, até 2023, no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal.

    Municípios com maiores valores vetados do FEM
    (valores absolutos)

    1 - Belo Horizonte: R$ 83,2 milhões
    2 - Contagem: R$ 27,5 milhões
    3 - Uberlândia: R$ 26,8 milhões
    4 - Betim: R$ 23,3 milhões
    5 - Juiz de Fora: R$ 20 milhões
    6 - Montes Claros: R$ 19,6 milhões
    7 - Ribeirão das Neves: R$ 16,7 milhões
    8 - Governador Valadares: R$ 15,3 milhões
    9 - Ipatinga: R$ 11,1 milhões
    10 - Santa Luzia: R$ 10,9 milhões

    (Dados do estudo “Cálculo da Distribuição dos Valores do Fundo de Erradicação da Miséria por Municípios Mineiros para Financiamento da Política da Assistência Social”)

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