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Estado confirma duas novas mortes de detentos em presídios

Os óbitos ocorreram em Ribeirão das Neves e Betim, mas a Sejusp não comentou se existe a suspeita de overdose por "droga k"


De acordo com o Jornal O Tempo, duas novas mortes de detentos são apuradas em Minas Gerais. A informação foi confirmada a O TEMPO pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que não comenta se existe a suspeita de overdose da chamada "droga K". Até agora, o Estado já investigava 13 mortes suspeitas pela droga, que também é conhecida como "droga zumbi".
De acordo com a pasta, a primeira das mortes foi registrada fora da unidade prisional, após um detento de 69 anos do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, ser levado para o Hospital de Pronto-Socorro, onde ele acabou falecendo.
"Policiais penais, após serem acionados por colegas de cela do custodiado, ao chegarem no local já o encontraram imóvel e sem respiração. A equipe, rapidamente, iniciou os procedimentos de reanimação e, em seguida, o encaminhou para o hospital e, apesar do pronto atendimento, o detento foi a óbito", destaca a nota da Sejusp.
Em seguida, a secretaria ressaltou que o preso era portador de hipertensão arterial sistêmica e doença renal crônica, inclusive, passando por hemodiálise três vezes por semana. "A direção do presídio instaurou um Procedimento Interno para apurar administrativamente as circunstâncias do ocorrido. Ao Instituto Médico-Legal caberão os exames que identificarão a causa da morte", completou.
Outra morte ocorreu em Betim
Ainda na nota da Sejusp, a pasta informou que a segunda morte, de um detento de 33 anos, foi registrada na manhã de segunda-feira (13) no Ceresp de Betim. As circunstâncias do óbito ainda são investigadas, sendo que policiais penais encontraram o preso desacordado após ele não responder ao chamado durante a contagem dos detentos.
Na cela, o homem foi achado já sem os sinais vitais, mas, mesmo assim, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou o óbito. Segundo infomações obtidas por O TEMPO e não confirmadas pela pasta, o detento teria sido espancado devido a uma dívida pela compra de drogas K.
"A ocorrência será apurada administrativamente pela direção do Ceresp Betim. As investigações criminais são de responsabilidade da Polícia Civil", concluiu o texto.

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