Desde o aparelho estragado de tomografia do Hospital São Judas Tadeu à falta de vacina nos postos de saúde, esta semana, nossas redes sociais receberam várias críticas à saúde de Ribeirão das Neves. Os problemas não são novos, mas refletem uma saúde fragilizada da cidade de anos.
Teve reclamação do tomógrafo estragado no único Hospital da cidade, falta de educação dos funcionários e falta de atendimento dos médicos, falta de lençóis nas camas, falta de vacinas nos postos de saúde, demora no atendimento odontológico e falta de lanceta para aferição de glicose.
Procuramos a Secretaria de Saúde para responder aos questionamentos dos internautas sobre o Hospital São Judas Tadeu. Segundo o órgão, “o tomógrafo está em manutenção, com previsão de retorno ainda esta semana. Durante esse período, os pacientes estão sendo encaminhados para outro local quando é necessária a realização de exames, com acompanhamento da equipe em ambulância”.
Outra internauta ressalta que não há lençóis nos leitos do hospital, mas a Secretaria desmente, dizendo que este problema não existe. Também teve internautas que reclamaram da falta de educação dos funcionários e falta de atenção dos médicos no Hospital, a Secretaria orienta “caso enfrentarem esses problemas, encaminhe uma denúncia à ouvidoria do município para que as devidas providências sejam tomadas”.
Os problemas nos postos de saúde também foram ressaltados pelos internautas, questões como falta de vacina e falta de médicos foram os mais lembrados. Sobre ausência de médico no ESF Luar da Pampulha a Secretaria informou “que os pacientes não ficaram desassistidos durante o ‘curto período’ de transição médica. Os usuários foram devidamente encaminhados a Unidade Básica de Referência (UBR) mais próxima. Ressaltamos que a Estratégia de Saúde da Família (ESF) Luar da Pampulha conta com médico regularmente há cerca de um mês”.
Sobre a falta de lancetas nos postos de saúde a Secretaria informou “a falta de lancetas para medir a glicose nos postos de saúde, informamos que a ESF manteve o atendimento aos usuários, realizando a aferição com a agulha 13x0,45. Dessa forma, nenhum paciente ficou sem verificação da glicose.
E em relação ao atendimento odontológico que está demorando cerca de 5 anos para atendimento, a secretaria informou que “há uma demanda reprimida, no entanto, a Secretaria está empenhada em reduzir o tempo de espera”.