O criminoso cometeu o crime para conseguir dinheiro para bancar o vício em sexo
Um homem, de 20 anos, foi preso, em Ribeirão das Neves.
Ele é suspeito de matar, com cerca de 20 facadas, um motorista de aplicativo, de 36 anos.
O crime ocorreu no dia 21 de abril, no bairro Maracanã, em Contagem, na região metropolitana da capital.
O suspeito foi preso, na última sexta-feira (19), dormindo em casa. Contudo, a Polícia Civil forneceu detalhes da detenção do criminoso, que matou para conseguir dinheiro para bancar o vício em sexo, nesta quarta-feira (24).
Conforme a Polícia Civil, o vício em sexo com garotas de programa fez com que o suspeito arquitetasse um assalto contra um motorista de aplicativo. O dinheiro obtido seria usado para pagar por algumas horas de prazer com profissionais do sexo, que atuam na região central de Belo Horizonte.
No entanto, a vítima escolhida de modo aleatório não tinha o dinheiro necessário exigido pelo criminoso, por ser a primeira viagem do profissional de transporte por app. O motorista passou todo o dia cuidando da filha doente e resolveu trabalhar somente no fim da noite.
A falta de dinheiro deixou o criminoso irritado, que munido com uma faca, matou com cerca de 20 facadas, no pescoço, o condutor de aplicativo. No momento do atentado, o suspeito deu uma facada na própria perna. Na sequência, o bandido empurrou o corpo da vítima, já sem vida, para fora do veículo.
Em seguida, o criminoso levou o carro do motorista de aplicativo para um local sem trânsito regular de pessoas, em Ribeirão das Neves, nas proximidades da moradia dele. No local, o suspeito tirou fotos do carro e realizou pesquisas na internet sobre o valor de revenda do veículo.
No outro dia, o bandido, ainda mancando devido a lesão causada por ele mesmo na própria perna, voltou ao local em que o veículo foi deixado e tirou outras fotografias. Imagens de câmeras de vigilância da região revelaram o criminoso se aproximando do carro e tirando mais fotos.
"As imagens das câmeras de vigilância nos auxiliaram na prisão do suspeito. Ele negou o crime, mas encontramos na casa dele a blusa de time que ele estava usando no momento em ele tirava as fotos do veículo. No telefone dele encontramos a fotografia da perna machucada, do carro e das buscas feitas sobre o valor de revenda do carro. O veículo, que não chegou a ser comercializado, foi apreendido", destacou o delegado Ítalo Fernandes.