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RMBH

  • Aplicativo ÓtimoAPP promete facilitar deslocamentos de passageiros de ônibus pela RMBH


    Quem utiliza o Sistema de Transporte Metropolitano pode contar com o ÓtimoAPP, aplicativo capaz de indicar a melhor rota para se chegar a cada destino, detalhando o ponto mais próximo da localização do passageiro e a previsão de chegada de cada linha.

    A nova ferramenta, lançada em evento nesta quinta-feira (4) pelo Consórcio Ótimo, em parceria com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), já está disponível para download gratuito nas lojas Google Play e App Store, e vai otimizar o sistema de deslocamentos por ônibus na Região Metropolitana, além de possibilitar melhorias no atendimento prestado aos usuários.

    De acordo com a Seinfra, o ÓtimoAPP oferece uma série de serviços aos passageiros, como a ferramenta para consulta aos quadros de horários e itinerários de cada linha, otimizando o tempo dos usuários. Ao inserir localização e destino, é possível consultar a melhor rota para o trajeto, e também a previsão de chegada dos ônibus indicados em cada uma delas.

    O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, reforça o ganho em segurança e conforto para quem utiliza o transporte coletivo dentro da RMBH. "Esta é uma demanda antiga dos usuários, que estamos muito felizes em poder entregar junto ao Ótimo. Hoje, o transporte metropolitano é georeferenciado, então nada mais justo do que fazer essas informações chegarem ao cidadão, facilitando o seu dia a dia e conferindo mais segurança e conforto", afirmou.

    O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram), Rubens Lessa, destacou que o objetivo da iniciativa é aperfeiçoar os deslocamentos por ônibus na RMBH. "Queremos oferecer o melhor serviço possível ao usuário do Sistema de Transporte Metropolitano. O ÓtimoAPP calcula as opções e mostra a forma mais rápida para o deslocamento desejado. Por meio de um mapa, é possível consultar os pontos de embarque e desembarque mais próximos de onde o usuário se encontra e saber a previsão de chegada de cada linha", explicou.

    Recarga

    Outra vantagem do ÓtimoAPP é a possibilidade de recarregar o cartão Ótimo – categoria "Cidadão Identificado". com o cartão de crédito. O passageiro pode, ainda, selecionar suas linhas e pontos mais utilizados, para acessá-las rapidamente sem precisar pesquisar no mapa.

    Consulta de endereços dos postos de venda e recarga do Ótimo, bem como um espaço para registro de dúvidas, sugestões e reclamações também estão disponíveis no ÓtimoAPP.

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  • Após queda de braço com a justiça, passagens metropolitanas sofrerão aumento a partir de amanhã (9)


    O preço das passagens do transporte público da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) passará a R$ 7,70 a partir de amanhã (9), segundo comunicado da Secretaria de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), os ônibus que não estão na integração passam para R$ 9,70.
    O governo do Estado vinha tentando aumentar os valores desde o fim do ano passado, mas foi interpelado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que suspendeu o reajuste de 7,15%, que havia entrado em vigor no dia 29 de dezembro.

    A decisão, do juiz Henrique Mendonça Schvartzman, da Vara Plantonista de Belo Horizonte, atendeu a pedido de parlamentares mineiros opositores ao Executivo estadual, sob o argumento de que a tarifa do transporte metropolitano havia sido reajustada duas vezes em menos de um ano. O governo chegou a recorrer da decisão, mas, teve o pedido negado.
    Agora, a Seinfra comunica que a nova resolução está em consonância com o disposto na decisão judicial proferida na semana passada.

    “Vale esclarecer que o reajuste anual é necessário para garantir a operacionalização do sistema e leva em consideração a inflação para o período, a atualização dos insumos de maior peso por meio de índices correlatos, bem como a correção dos demais itens da planilha contratual de custos pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”, reitera a Pasta.

    O governo também alega que recebeu das empresas que operam o sistema o pedido de reajuste das passagens do transporte público metropolitano de 29,13%. No entanto, o aumento autorizado (7,15%), foi quatro vezes menor.

    Frota
    O sistema metropolitano de transporte coletivo por ônibus conta com 635 linhas em operação na RMBH e uma frota cadastrada de 2.419 veículos que realizam uma média mensal de 279.129 viagens.

    Para acessar a tabela com os valores reajustados de todas as tarifas do transporte metropolitano clique aqui.

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  • Deputados tentam barrar pedágios de Zema na RMBH


    São inúmeros os trabalhadores que moram em um município, mas trabalham em outro, se deslocando diariamente entre as cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Por isso, foi protocolada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no fim da última semana, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para proibir a cobrança de tarifas e pedágios entre os trechos.
    O projeto é de autoria da deputada estadual Bella Gonçalves (Psol), mas já conta com as assinaturas de outros 32 parlamentares. A iniciativa tem como base a compreensão de que os municípios de regiões metropolitanas são interdependentes, no que diz respeito à economia, ao trânsito e às políticas públicas.


    Concessão de rodovias


    O debate ganhou fôlego após a publicação de um edital do governo estadual, sob comando de Romeu Zema (Novo), que tem como consequência a cobrança de taxas para o acesso ao vetor norte da RMBH. Para a concessão das rodovias MG-010, MG-424 e LMG-800, o Executivo mineiro pretende pagar até R$ 200 milhões para a concessionária que vencer o leilão, agendado para junho de 2025.
    As rodovias passam por 13 municípios: Belo Horizonte, Lagoa Santa, Prudente de Morais, Capim Branco, Matozinhos, Pedro Leopoldo, Confins, São José da Lapa, Santana do Riacho, Jaboticatubas, Vespasiano, Santa Luzia e Sete Lagoas.


    “Pedágio na RMBH é roubo. É absurdo fragmentar a mobilidade da região metropolitana. Se a PEC for aprovada na ALMG, não poderá ser vetada pelo governador e nós vamos trabalhar para aprová-la”, defendeu Bella Gonçalves, nas redes sociais.
    Se a PEC for aprovada, a proibição de pedágio e taxas se estenderá a outras regiões metropolitanas de Minas Gerais. O debate sobre a proposta na ALMG deve ser iniciado nas próximas semanas, mas, na quinta-feira (20), Romeu Zema já deu declarações públicas contra a medida.
    Segundo o governador, a proposta “fossiliza” o Estado, impede “avanços de infraestrutura” e é “populista”. Porém, na avaliação da deputada estadual, a instalação de pedágios, além de não promover desenvolvimento econômico, dificulta o acesso a empregos, educação, saúde e demais serviços públicos.
    As propostas e os requerimentos são assinados não só por deputados da oposição ao governo Zema, mas também por integrantes da base governista, que já vêm manifestando contrariedade com as praças de pedágio instaladas pelo governo do estado em outras localidades.


    Além delas, tramita desde 2023 na ALMG uma proposta autorizando o governo do estado a criar uma agência reguladora das concessões de transporte, que foi apensada a um projeto semelhante enviado, no ano passado, pelo governo, criando a Agência Reguladora de Transportes de Minas Gerais (Artemig).
    O PL que cria a Artemig está previsto para ser votado em primeiro turno hoje, e sua apreciação deve ser pautada por debates em torno da cobrança dos pedágios.
    Outras quatro propostas proíbem a instalação de praças de pedágio na RMBH. Duas delas são de autoria dos parlamentares Alencar da Silveira Júnior (PDT) e Bruno Engler (PL), ambos alinhados com o governador Zema na maioria das votações da ALMG, o que pode representar dificuldades para o governador com essas propostas em tramitação no parlamento. A avaliação da base do governo é que Zema terá dificuldade com essa pauta, considerada extremamente impopular, dentro da ALMG.
    Ano passado, os deputados aprovaram por unanimidade um projeto de lei que dispensava o pagamento de pedágio para motoristas de veículos que circulassem duas vezes pela mesma estrada das 5h às 22h de um mesmo dia. No entanto, ele foi vetado pelo governador sob alegação de que a vedação da cobrança dupla impactaria os contratos de concessão das rodovias. Nessa etapa, somente 24 deputados votaram contra o veto. Outros 33 foram favoráveis e 19 não se manifestaram.
    Questionado sobre os projetos que tentam barrar os pedágios, o novo secretário de Governo de Zema, Marcelo Aro, responsável pela interlocução com o parlamento, disse que a ALMG tem autonomia para travar esse debate.


    “Nós respeitamos, e não poderia ser diferente, as deliberações da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. É um poder independente que tem autonomia para tomar as decisões. Cabe a nós, poder Executivo, enviar propostas para serem debatidas e melhoradas, e é isso que vamos fazer em todas elas”, disse Aro, também em encontro com prefeitos.
    O líder do governo na ALMG, deputado João Magalhães (MDB), também não foi localizado para comentar a tramitação dessas propostas no parlamento. O líder deve falar sobre esse assunto na tarde de hoje, após a votação em primeiro turno da Artemig.
    Por meio de uma nota, a Seinfra afirmou que "a modernização da malha viária é fundamental para reduzir congestionamentos, garantir deslocamentos mais rápidos e impulsionar o desenvolvimento econômico em Minas Gerais. A experiência em diversas regiões do país demonstra que modelos de concessão de rodovias bem planejados garantem a melhoria da infraestrutura viária e a ampliação dos serviços de segurança e manutenção das estradas, por meio das parcerias com a iniciativa privada".
    "A Seinfra respeita a autonomia da Assembleia Legislativa para debater temas de interesse público e está aberta ao diálogo para sanar dúvidas sobre o projeto e construir soluções concretas para aprimorar a mobilidade e o desenvolvimento do estado". A pasta disse ainda que está investindo na "melhoria da mobilidade urbana" na RMBH, com a renovação da frota de ônibus metropolitanos, a construção de novos terminais de integração, o início das obras da Linha 2 do metrô e a modernização da malha viária.

    Conheça os projetos que tentam barrar os pedágios na RMBH


    PL 3345/2025
    Dispõe sobre a distância mínima entre praças de pedágio e dá outras providências.


    PL 3333/2025
    Proíbe a instalação de praças de pedágio no perímetro urbano dos municípios integrantes das regiões metropolitanas do Estado.


    PL 3332/2025
    Proíbe a instalação de praças de pedágio nas rodovias estaduais que integram a Região Metropolitana de Belo Horizonte e dá outras providências.


    PL 3320/2025
    Veda a instalação de praças de pedágio nas regiões metropolitanas do Estado.
    PEC 49/25


    Acrescenta o art 53-A à Constituição do Estado para vedar a instalação de praças de pedágio e a cobrança de tarifas de pedágio nos trechos de rodovias que interligam municípios integrantes de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões do Estado.

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  • Governo de Minas Gerais lança o Plano de Mobilidade da Região Metropolitana de BH


    A Secretaria de Estado de Cidades e de Integração Regional (Secir), por meio da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), lançou, nesta terça-feira (21), o Plano de Mobilidade da RMBH. O lançamento aconteceu durante a abertura da VI Conferência Metropolitana, no auditório da faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

    O plano começou a ser desenvolvido em 2016 por uma empresa licitada e foi entregue ao Governo de Minas Gerais, que tem 14 meses para concluí-lo. A empresa contratada realizou o levantamento e análise dos planos e projetos existentes de mobilidade e logística urbana, avaliou os sistemas viários (metroviário, rodoviário e cicloviário) e suas conexões e propôs alternativas para o transporte coletivo.

    A partir de agora, o Estado vai dar prosseguimento ao desenvolvimento de plano, tendo a participação colaborativa como uma das premissas. Por meio de pesquisas, reuniões públicas, redes sociais e canais participativos a população poderá participar e dar sua contribuição. Para o secretário de Cidades e Integração Regional, Carlos Moura Murta, a ideia é que plano incorpore soluções para os problemas de mobilidade referentes à integração das 34 cidades da RMBH.

    "Desenvolver o estado de maneira sustentável e integrada é de suma importância. A conferência vem para mostrar aos municípios a importância desta integração. Estamos fazendo estudo e reuniões com os prefeitos para buscar soluções para o desenvolvimento pensando no coletivo, tendo a mobilidade como um dos pilares", ressaltou o secretário.

    O Plano de Mobilidade da RMBH ainda vai ser debatido durante o segundo dia da Conferência Metropolitana, nesta quarta-feira (22), onde será apresentado em detalhes. Para mais informações, acesse www.agenciarmbh.mg.gov.br/mobilidade-rmbh.

    Debate

    A VI Conferência Metropolitana também vai discutir outros importantes temas, como o escassez dos recursos hídricos e a Nova Agenda Urbana, lançada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro do passado. Outros temas de destaque são a Trama Verde-Azul, a Agricultura na RMBH, os Instrumentos de Ordenação Territorial e a Habitação de Interesse Social.

    "Vamos discutir como podemos melhorar a nossa vida na RMBH. Não é só debater o espaço, mas também nossas vidas. Podemos aprimorar e melhorar as questões de relacionamento e consolidar a integração metropolitana. Vamos continuar o desenvolvimento sem deixar ninguém de fora e construir um futuro promissor", destacou a diretora-geral da ARMBH, Flávia Mourão.

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  • Prefeitos eleitos em Betim, Contagem e Nova Lima defendem criação de “G10” para articulação dos municípios


    Heron Guimarães, Marília Campos e João Marcelo sugerem nova associação para defender interesses das dez maiores cidades da região metropolitana de BH

    Os prefeitos eleitos em Betim, Contagem e Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, propuseram, nesta segunda-feira (7 de outubro), a criação de uma nova associação de municípios que vise defender os interesses das cidades que fazem divisa ou que têm grande proximidade com a capital mineira. A ideia da instituição de um “G10” foi levantada durante entrevista conjunta concedida por Marília Campos (PT), Heron Guimarães (União Brasil) e João Marcelo (Cidadania) ao programa Café com Política, da FM O TEMPO 91,7 FM.

    Eleito prefeito em Betim, Heron Guimarães argumentou que entidades como a Associação Mineira de Municípios (AMM) e Associação dos Municípios da Região Metropolitana de BH (Granbel) têm papel relevante na articulação entre os gestores das cidades, mas destacou a necessidade de um fortalecimento das instituições. “Elas têm que fazer valer o que representam. Hoje eu vejo elas muito presas. Não vou dizer submissas, porque é muito forte, mas vou dizer presas aos interesses diretos do Estado”, pontuou Guimarães, que foi o primeiro a defender a formulação de uma nova entidade para defender os interesses das cidades com maior representatividade na região metropolitana de BH.

    Reeleita em Contagem, Marília Campos concordou com a proposição e sugeriu a formação de um “G10” para reunir os dez maiores municípios que se encontram no entorno de BH. Ela defendeu ainda a capital mineira tome frente para viabilizar a integração entre as cidades em diferentes eixos. “Minha expectativa é que Belo Horizonte lidere essa articulação das cidades que estão no entorno da capital. São dez. Então seria um G10 das cidades para que a gente discuta soluções articuladas para os problemas comuns que atingem as nossas cidades”, propôs a prefeita.

    O prefeito João Marcelo, reeleito em Nova Lima, também defendeu que a integração é fundamental para ampliar a representatividade das prefeituras. “Primeiro que nossas cidades não são ilhas, especialmente aqui na região metropolitana, onde, muitas vezes, se misturam a divisa entre os municípios. Partindo desse pressuposto, nós não podemos atuar como ilha. A gente tem que atuar integrado. Então, indiscutivelmente, essas associações são e têm uma representatividade muito grande e cabe a nós, prefeitos, darmos a elas o devido tamanho”, finalizou.

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