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Henfil

  • Após décadas de abandono, Prefeitura inaugura primeiro ginásio poliesportivo da cidade


    A Prefeitura Municipal de Ribeirão das Neves inaugurou, nessa segunda-feira (20), o Ginásio Poliesportivo Henrique de Souza Filho - Henfil. Depois de décadas de abandono e 10 meses de obras, o espaço finalmente foi entregue à população.

    Em seu discurso, o prefeito Junynho Martins (PSC) destacou que a importância do novo espaço para o cotidiano da cidade. "Não é só um ginásio, é o primeiro centro esportivo de Ribeirão das Neves. A partir de hoje, vamos usar esse espaço para avivar a cultura e o esporte da cidade", destacou. Junynho também determinou que a Casa de Cultura seja transferida para o ginásio. "será um aluguel a menos", disse.

    De acordo com a Secretaria Municipal de Esporte e Cultura, o ginásio será utilizado para sediar eventos esportivos e reuniões comunitárias, além de abrir para uso da comunidade em geral, dentro das normas de uso do espaço público.

    O evento contou com a presença de Ivan Consenza de Souza, filho de Henfil, considerado um dos mais importantes cartunistas brasileiros, que nasceu no dia 5 de fevereiro de 1944 em Ribeirão das Neves. Ele passou a vida defendendo o fim da Ditadura Militar e morreu em 1988, no Rio de Janeiro, após uma transfusão de sangue em que contraiu o vírus da Aids.

    A Ordem de Serviço do ginásio foi assinada em outubro de 2017. Os recursos previstos para a obra, estimados em R$ 846,5 mil, saíram do Governo Federal e de recursos próprios do município. A Prefeitura ainda não informou o valor total gasto de fato no empreendimento.

    O Ginásio Poliesportivo Henfil fica na rua Ari Teixeira da Costa, entre a Prefeitura e a agência da Caixa. O espaço tem capacidade para cerca de mil pessoas.

     

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  • BDMG inaugura novo espaço dedicado às artes gráficas com exposição sobre Henfil


    O BDMG inaugura, nesta quarta (27), às 19h30, a Henfil Galeria, que será especializada em artes gráficas e fotografia, duas potentes expressões artísticas de Minas Gerais. Sediada no hall de entrada do BDMG, à rua da Bahia, 1.600, em Belo Horizonte, a galeria mostrará, sempre gratuitamente, o melhor da produção mineira nos dois segmentos, homenageando os artistas consagrados e abrindo espaço para as novas gerações. Sua ocupação, ao longo do ano, será por edital público, gerido pelo BDMG Cultural.

    A galeria reverencia a memória de um dos mais importantes artistas gráficos do século vinte. Mineiro de Ribeirão das Neves, Henrique de Souza Filho foi chargista e cartunista de renome nacional, atuando na imprensa, no cinema e na televisão. Sua obra é tida como uma das mais importantes das últimas décadas. Por meio dela, é possível conhecer um pouco da política, da história e dos costumes da sociedade brasileira.

    A exposição inaugural, sob a curadoria da professora Tereza Bruzzi de Carvalho, da UFMG, reunirá cerca de cinquenta obras do artista, entre reproduções e originais. Inédita em Minas – e raramente exibida no Brasil – a mostra será uma chance privilegiada para ver de novo as criações do gênio de Henfil e as personagens que ele imortalizou, como a Graúna e o Fradim, entre outras. Realizada a partir do acervo pessoal do artista, hoje gerido pelo Instituto Henfil, é oportunidade de reativar a sua memória e o seu legado.

    O público poderá conferir a obra do artista de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h, até o dia 27 de junho. Informações pelo telefone (31) 3219-8691.

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  • Cartunista Henfil, filho ilustre da terra, nascia há 74 anos em Ribeirão das Neves


    Nascia em Ribeirão das Neves há 74 anos, exatamente em 5 de fevereiro de 1944, Henrique de Souza Filho, mais conhecido como Henfil, considerado um dos mais importantes cartunistas brasileiros, que passou a infância e a juventude no município, onde fez o primário e o supletivo noturno.

    Henfil aprendeu a técnica de ilustrador e a produção de histórias em quadrinhos e teve seu trabalho reconhecido profissionalmente ao passar por veículos como a revista Alterosa, o jornal Diário de Minas, o Jornal dos Sports do Rio de Janeiro, para a revista Realidade, Placar, Visão e O Cruzeiro. Em 1969 foi para o Jornal do Brasil e O Pasquim onde seus personagens atingiram grande popularidade.

    Já envolvido com a política do país, Henfil criou em 1970 a revista Fradim, que tinha como marca registrada o desenho humorístico, crítico e satírico, com personagens tipicamente brasileiros. Além dos fradinhos Cumprido e Baixim, a revista reuniu a Graúna, o Bode Orelana, o nordestino Zeferino e mais tarde, Ubaldo, o Paranóico. Henfil passou a vida defendendo o fim da Ditadura Militar.

    Henfil morreu no dia 4 de janeiro de 1988 - recém completados 30 anos - no Rio de Janeiro, após uma transfusão de sangue em que contraiu o vírus da Aids. Ele nos deixou no auge de sua carreira, com seu trabalho aparecendo nas principais revistas brasileiras.

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  • Documentário 'Henfil', sobre o cartunista nevense, ganha o 1º trailer


    O documentário "Henfil", sobre o cartunista nevense Henrique de Souza Filho, ganhou nesta terça-feira (3) seu primeiro trailer. O filme foi selecionado para a seção Retratos do Festival do Rio 2017, em mostra não competitiva.

    O longa tem depoimentos de nomes como Ziraldo, Jaguar, Sérgio Cabral e Tárik de Souza, que relembram sua convivência com Henfil, e filmagens feitas por ele próprio, nas quais aparecem sua mãe, Dona Maria, a irmã, Glorinha, e o irmão, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.

    Henfil é considerado um dos maiores cartunistas do Brasil e teve importante atuação no combate à ditadura militar. Nascido em 1944 em Ribeirão das Neves, era hemofílico e portador do vírus da Aids, vindo a morrer em 1988.

    O trailer foi divulgado em primeira mão pelo portal G1.

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  • Filho ilustre de Ribeirão das Neves, Henfil morria há 30 anos no Rio de Janeiro


    Há 30 anos morria o cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, que morreu no dia 4 de janeiro de 1988, no Rio de Janeiro, após uma transfusão de sangue em que contraiu o vírus da Aids. O talentoso artista nos deixou no auge de sua carreira, com seu trabalho aparecendo nas principais revistas brasileiras.

    Henfil nasceu no dia 5 de fevereiro de 1944 em Ribeirão das Neves. Ele passou a infância e a juventude no município, onde fez o primário e o supletivo noturno. Com muito esforço conseguiu entrar para Universidade Federal de Minas Gerais para fazer Sociologia, curso que abandonou alguns meses depois.

    Além do trabalho em revistas e jornais de circulação nacional, Henfil foi muito envolvido com a política do país, tendo como marca registrada o desenho humorístico, crítico e satírico, com personagens tipicamente brasileiros, passando a vida defendendo o fim da Ditadura Militar.

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  • Nevense ilustre, Henfil faria hoje (5) 80 anos de idade


    Nevense ilustre, Henrique de Souza Filho, nasceu em Ribeirão das Neves em 5 de fevereiro de 1944, na vila militar próxima à Penitenciária José Maria Alckimim. Seu pai, Henrique de Souza, foi almoxarife na Penitenciária Agrícola de Ribeirão das Neves. Henfil viveu a infância e juventude na periferia de Belo Horizonte onde fez o primário e o supletivo noturno. Com muito esforço conseguiu entrar para Universidade Federal de Minas Gerais para fazer Sociologia, curso que abandonou alguns meses depois. Foi desenhista, jornalista e escritor.
    Ficou célebre por desenhos com forte teor político-social. Foi embalador de queijos, boy de agência de publicidade e jornalista, até se especializar, no início da década de 1960, em ilustração e produção de histórias em quadrinhos.
    O início de sua carreira de cartunista e quadrinista foi na Revista Alterosa, de Belo Horizonte, onde nasceram seus personagens mais famosos, “Os Fradinhos”. Em 1965, começou a fazer caricatura política para o Diário de Minas. Foi um dos grandes representantes da resistência à ditadura e colaborou com o semanário O Pasquim, um dos ícones do combate ao regime militar por meio da sátira e do humor.
    Em 1970, lançou a revista Os Fradinhos, com sua marca registrada: um desenho humorístico, crítico e satírico, com personagens tipicamente brasileiros e que retratavam as situações da época. Entre seus personagens mais famosos estão os fradinhos Cumprido e Baixim, a Graúna (que criticava a forma como os políticos tratam a questão da seca no Nordeste), e Ubaldo, o paranoico (que temia a volta da ditadura, mesmo depois de seu fim). Ao criar personagens típicos brasileiros, foi responsável pela renovação do desenho humorístico nacional, assumindo o projeto de “descolonização”, num momento em que as HQs nacionais tinham seu desenvolvimento sufocado pela distribuição dos quadrinhos norte-americanos pelo mundo inteiro.
    Henfil teve uma atuação marcante nos movimentos políticos e sociais do país, lutando contra a ditadura, pela democratização do país, pela anistia aos presos políticos, e pelas Diretas Já.
    Era irmão do sociólogo Herbert de Sousa (1935-1997), o Betinho, e do compositor e violonista Francisco Mário (1948-1988). Os três irmãos eram hemofílicos e morreram após contraírem o vírus da aids em transfusões de sangue.
    Após uma transfusão de sangue, acabou contraindo o vírus da AIDS. Ele faleceu vítima das complicações da doença no auge de sua carreira, com seu trabalho aparecendo nas principais revistas brasileiras. Henfil passou toda sua vida defendendo o fim do regime ditatorial pelo qual o Brasil passava.
    A história de Henfil foi retratada no documentário de mesmo nome, Dirigido por Angela Zoe e lançado no Festival do Rio, o filme tem depoimentos de figuras próximas a ele, como seus colegas no semanário O Pasquim: Ziraldo, Jaguar, Sérgio Cabral e Tárik de Souza. "É um erro chamá-lo de cartunista, porque ele foi um multiartista", diz Tárik de Souza em um dos depoimentos.

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  • O irmão do Betinho e do Chico Mário


    Henfil foi tema de um extenso artigo no portal Brasil de Fato publicado nessa terça-feira (30). O texto lembra os 30 anos da morte do cartunista nevense, o irmão do Betinho e do Chico Mário. Leia aqui.

     

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