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Atropelamento de cão

  • Justiça define data de julgamento de ex-policial que matou estudante em Neves


    Anderson Barbosa de Siqueira foi filmado atirando contra Gabriel Ângelo Oliveira Araújo, em Ribeirão das Neves, após atropelamento de cão

    O ex-policial penal acusado de matar a tiros o estudante Gabriel Ângelo Oliveira Araújo, em agosto de 2023 vai a júri popular em novembro. A data foi determinada nesta quarta-feira (25) pela juíza Fernanda Chaves Carreira Machado, da 1ª Vara Criminal de Ribeirão das Neves.

    Anderson Barbosa de Siqueira, de 38 anos, foi filmado atirando contra a vítima, que teria atropelado um cachorro no bairro São Pedro, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O vira-lata que teria motivado o ex-policial a matar o estudante era de rua e sobreviveu ao acidente.

    Na decisão de julho deste ano que determinou o julgamento, a magistrada trouxe relatos de testemunhas, além de reconhecer que ‘não há no momento qualquer causa que exclua’ as suspeitas contra o réu. A juíza também negou a soltura do detido, que segue recolhido no Presídio de Jaboticatubas.

    No documento, a magistrada cita a alegação feita pela defesa de que o ex-policial seria mentalmente incapaz de entender o caráter criminoso do que cometeu por uma possível doença mental, além de relatar que o réu faz acompanhamento psiquiátrico, usa remédios controlados e teve dois surtos durante o presídio. A defesa tenta desclassificar o crime.

    Anderson vai a júri popular pelos crimes de homicídio qualificado (‘motivo fútil’ e ‘recurso que dificultou a defesa da vítima’) e tentativa de homicídio qualificado pelos mesmos itens citados. O julgamento está marcado para o dia 14 de novembro às 9h.

    Estudante morto em Ribeirão das Neves
    O estudante de turismo Gabriel Ângelo Oliveira Araújo, 26 anos, foi morto com vários tiros à queima roupa na noite do dia 6 de agosto, no bairro São Pedro, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo familiares, ele passou o dia em uma cavalgada com a família e voltava para casa junto com um primo, uma tia e um amigo.

    Segundo versão de uma das testemunhas, em determinado momento, quando eles já se aproximavam da casa da tia, um cachorro passou na frente do veículo e acabou sendo atropelado. A testemunha disse que o animal saiu correndo mancando, mas não morreu. Pouco depois, eles pararam para verificar o estado do carro e, neste momento, o motociclista se aproximou, perguntou quem atropelou o cachorro e, logo depois, fez os disparos.

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