O trabalhador que está em busca de uma vaga de emprego deve ficar atento neste início de ano. O posto do Sistema Nacional de Emprego (Sine) da rua Curitiba, em Belo Horizonte, por exemplo, está com várias oportunidades abertas para contratação imediata. A unidade do Sine fica na rua Curitiba, nº 832, Belo Horizonte.
São 120 vagas para entregador de correspondência. Não exige experiência, mas os interessados devem ter o ensino fundamental incompleto. A remuneração é de R$ 540,00 e a entrevista será realizada na próxima terça-feira (11), às 9h.
A unidade também procura montadores de andaimes para o preenchimento de oito vagas. O salário é R$ 1.175,60, mais benefícios. É necessário ter seis meses de experiência, mas não é exigida escolaridade. A seleção será nesta sexta-feira (7), às 9h.
Já para o cargo de eletricista (predial, som e instalações diversas) o Sine oferece 30 oportunidades, com remuneração inicial de R$ 1.120,00, mais assistência médica, seguro de vida, transporte e refeição. É preciso ter curso técnico de eletricista e NR10, além de experiência de seis meses. A entrevista será realizada na próxima quarta-feira (12), às 11h.
Os interessados podem comparecer ao posto do Sine, com os documentos pessoais (carteira profissional, CPF, RG e comprovante de endereço). O horário de atendimento da unidade é das 8h às 17h.
Agência Minas
A Emater, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais, encerra o ano de 2010 comemorando também os resultados sociais de muitos projetos e programas implantados no meio urbano de vários municípios mineiros. Um deles, desenvolvido pelo escritório da empresa, em Ribeirão das Neves, vem sendo responsável pela capacitação de mulheres em corte, costura e reforma de roupas, desde 2006.
Parte das mulheres treinadas pela Emater desenvolveram a atividade em suas casas ou foram contratadas. Outras, sob a coordenação da empresa, aderiram a um trabalho coletivo, formando cinco grupos de costureiras. Além da produção de roupas e consertos, elas investiram na confecção de bolsas, colares, colchas de retalho, chaveiros e capas de óculos, entre outros produtos.
O Projeto Costura e Arte - Solidariedade e Sustentabilidade formou neste ano 15 turmas de 12 alunos cada, além de seis monitoras para oficinas regionais em Ribeirão das Neves e municípios vizinhos. A iniciativa, que mistura arte e sustentabilidade, tem por objetivo gerar recursos para mulheres de baixa renda, com o aproveitamento de retalhos de tecidos e outros materiais doados, geralmente destinados ao lixo.
A extensionista da Emater local, Maria de Fátima Singulano, responsável pela criação do projeto, informa que a fabricação das peças tem estimulado a criatividade e as habilidades das participantes. Também tem incentivado a responsabilidade ambiental. “Além de agregar valor aos tecidos, com a comercialização das peças em feiras no município e na região, também trabalhamos a questão ambiental. Durante as oficinas, que são realizadas semanalmente, discutimos sobre o papel de cada uma no processo de preservação do meio ambiente”, explica.
Sustentabilidade
A mistura de arte e sustentabilidade pode ser conferida em muitas peças. Para a confecção de botões, por exemplo, as artesãs utilizam tampa de creme dental ou tampa de detergente, evitando fivelas e correntes. O objetivo é sempre trabalhar com o que se tem, adaptando os materiais reciclados às necessidades do momento, conforme explica a autora do projeto. Maria de Fátima aproveitou a experiência para desenvolver o tema da própria monografia de graduação em Design de Moda, concluído na Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec), uma das parceiras do projeto desde 2007.
De acordo a técnica, o sucesso do projeto se deve a parcerias negociadas com a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, além de empresas do setor privado, associações de bairros, igrejas e parlamentares, entre outros, que contribuíram para estruturar o projeto com máquinas de costura e a participação dos produtos em feiras e eventos.
A capacitação oferecida pela Emater, em Tecnologia de Produção, abordou temas como: qualidade dos produtos, comercialização, cooperativismo e associativismo, além da importância e de como registrar as informações de venda e compra de matéria-prima. O público alvo participante contou com donas de casas mobilizadas pelas associações locais, mães filiadas à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e internas do presídio feminino de Ribeirão das Neves. “Para o próximo ano, a proposta é continuarmos acompanhando os grupos, tendo como foco o processo de comercialização dos produtos”, acrescenta a extensionista Maria de Fátima Singulano.
Agência Minas
O número de pessoas com curso superior colocadas no mercado de trabalho, por meio dos postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine), teve um salto de 38%, na comparação do primeiro semestre deste ano com o mesmo período de 2009. Foram 1.240 contra 893. A colocação para trabalhadores com a graduação incompleta, também aumentou, 23%. Foram 2.077 contra 1.678.
Em busca de uma recolocação e para não perder tempo, o administrador de empresas, Silmar José de Menezes, 39 anos, deixou seu cadastro no Sine. O que ele não esperava era que em apenas 20 dias, após sair de uma empresa, conseguiria um novo emprego. “Esta não foi a primeira oportunidade que consegui no mercado de trabalho por meio do Sine. Logo que soube da vaga, procurei a unidade da Floresta para me candidatar”, conta.
Assim como Silmar, médicos, advogados, veterinários, engenheiros, nutricionistas e outros profissionais com nível superior podem conseguir uma recolocação por meio do Sine. No entanto, de acordo com a coordenadora do Sine Centro, Jane Coutinho, as unidades encontram dificuldades para encaminhar os trabalhadores com este perfil.
Jane aponta a desinformação das pessoas como a principal dificuldade para realizar a intermediação de mão de obra de profissionais com nível superior. “Temos as demandas, mas quando vamos procurar no banco de dados não encontramos o profissional. Esses trabalhadores devem se inscrever em nossas unidades, porque as oportunidades estão aqui”, convoca a coordenadora.
Contratado há três meses, Silmar, agora, recorre ao Sine para ajudar a encontrar profissionais para as vagas disponíveis na empresa onde trabalha. “Confio e indico os serviços do Sine. As pessoas que têm curso superior devem procurar as unidades porque a chance pode estar lá. E os empregadores também podem encontrar um banco de talentos”, ressaltou.
Oportunidades
Os postos do Sine têm, em todo o Estado, mais de 100 vagas em aberto para profissionais com curso superior completo ou incompleto. As oportunidades são para médicos do trabalho e clinico geral, engenheiro civil, nutricionista, advogado, entre outras. Os interessados podem acessar o portal www.sine.mg.gov.br para verificar os detalhes das vagas disponíveis e os endereços das unidades.
Agência Minas
Biólogo, farmacêutico bioquímico, nutricionista, engenheiro civil, engenheiro de minas, dentista e enfermeiro. Muitas pessoas não sabem, mas os postos do Sistema Nacional de Emprego de Minas Gerais (Sine) que, em Minas, é coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), têm oportunidades para profissionais de nível superior, como as citadas acima. Os salários chegam a R$ 5 mil e o processo para concorrer a uma das vagas é o mesmo usado para as demais ocupações: basta fazer o cadastro no Sine que é gratuito. Isso vale tanto para o trabalhador que busca colocação, quanto para a empresa que precisa de mão de obra especializada.
De acordo com a coordenadora do Sine Floresta, Mônica Duarte, a demanda de pessoas com formação superior pelos serviços oferecidos pelo Sine ainda é pequena. “Existe certa dificuldade de pessoas com 3º grau procurar o Sine. Diria até um pouco de preconceito. Houve uma melhora nos últimos anos, em razão da divulgação do Sine na mídia, e isso está mudando a ideia de que o Sine só trabalha com vagas de nível básico e de baixa escolaridade”, analisa.
Os dados de intermediação de mão de obra do Sine confirmam o que diz a coordenadora. Do total de vagas captadas pelos 108 postos, de janeiro a agosto de 2009, apenas 1,12% eram para nível superior, 5,27% exigiam superior incompleto e 16,43% exigiam ensino médio completo. “Muitas vagas ficam disponibilizadas e não aparecem candidatos. Isso acaba criando uma situação complicada porque o empresário pode não oferecer a vaga novamente por meio do Sine”.
Agência Minas
O trabalhador mineiro que busca uma oportunidade de emprego e não tem qualificação profissional pode recorrer aos postos do Sine. O Governo de Minas, por meio do Projeto Usina do Trabalho, está oferecendo nove mil vagas para cursos gratuitos de qualificação profissional, em todas as regiões do Estado. Só em Belo Horizonte são mais de 1.400 vagas.
As inscrições vão até a próxima sexta-feira (6), nos 108 postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Serão 120 municípios beneficiados, com vários cursos: mecânico de motos, açougueiro, cozinheira, pedreiro, eletricista, operador de caixa, excelência no atendimento ao turista. A duração dos cursos varia de 20 a 240 horas e os alunos vão ganhar auxilio alimentação e transporte.
Para fazer a inscrição é necessário apresentar carteira de identidade e ter, no mínimo, 16 anos. O candidato que tiver carteira de trabalho e CPF deve levá-los para fazer o cadastro e participar da intermediação de mão de obra. Os interessados podem acessar o portal do Sine para verificar os endereços de todas as unidades.
Agência Minas
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