O Corpo de Bombeiros removeu, na noite dessa terça-feira (14), um enxame de marimbondos de uma casa no bairro Santinho, em Ribeirão das Neves.

De acordo com a corporação, os insetos estavam dentro do ninho agarrado no telhado de amianto e ofereciam risco à vida dos moradores do imóvel, na Rua da Servidão, devido ao histórico de ataques e picadas.

Os militares informaram que encontraram uma enorme caixa de marimbondo e, por causa do risco, a equipe retornou à noite para fazer a retirada do enxame. A operação de captura dos insetor durou mais três horas de trabalho.

Um prédio da Escola Estadual Professor Paulo Freire, no bairro Metropolitano, em Ribeirão das Neves, pegou fogo na madrugada desta terça-feira (14). De acordo com boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), o incêndio foi criminoso.

No fim da manhã, a polícia já havia conseguido apreender dois adolescentes, de 15 anos, apontados como responsáveis pelo incêndio, após análise de câmeras de segurança. Eles teriam feito várias pichações com ameaças nas paredes.

A escola vinha fazendo um trabalho de prevenção ao uso de drogas e já avia notificado os dois adolecentes, fato que teria os desagradado.

A Polícia Civil disse que foi instaurado procedimento para apurar o incêndio na escola e que os adolescentes envolvidos foram apreendidos em flagrante por ato infracional análogo aos crimes de dano qualificado e ameaça e apresentados ao Ministério Público.

A jornalista nevense Larissa Reis e seu companheiro de faculdade, Breno Benevides, estão entre os 10 contemplados com o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão. Idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog, a premiação tem como objetivo oferecer aos estudantes de jornalismo a oportunidade de desenvolverem um trabalho jornalístico prático e reflexivo desde o projeto de pauta até a realização final de uma reportagem.

A reportagem dos estudantes teve como tema "Os impactos da pandemia da Covid-19 no consumo de redes sociais digitais e os distúrbios de autoimagem em adolescentes e jovens" e foi orientado pelo professor da UFMG Juarez Guimarães Dias.

Larissa tem 22 anos, mora no bairro Florença, e está no último período do curso de jornalismo da UFMG. A jovem comentou a experiência:

"O prêmio trouxe uma proposta bastante desafiadora, que é a de encarar os dilemas do nosso tempo que, por vezes, se encontram negligenciados. Essa conquista, portanto, só foi possível diante da possibilidade de dialogar com as nossas próprias experiências no mundo digital. E ter a oportunidade de fazer um trabalho tão significativo ainda na graduação alimenta ainda mais a nossa vontade de seguir, profissionalmente, fazendo um jornalismo que busque evidenciar esses conflitos", avaliou Larissa.

O Instituto Vladimir Herzog (IVH) é uma organização da sociedade civil criada em junho de 2009 para celebrar a vida e o legado de Herzog, jornalista assassinado pela ditadura militar que dominou o Brasil entre 1964 e 1985. Com doze anos de existência, a instituição tem como missão trabalhar com toda a sociedade pela defesa dos valores da Democracia, dos Direitos Humanos e da Liberdade de Expressão. As ações do instituto tem três grandes frentes: Educação em Direitos Humanos; Jornalismo e Liberdade de Expressão; Memória, Verdade e Justiça. Dedicamos também nosso trabalho, de forma transversal, às temáticas de gênero, raça e meio ambiente.

O prêmio é uma iniciativa é uma homenagem ao jornalista Fernando Pacheco Jordão, que sempre se preocupou com o desenvolvimento dos jovens profissionais de imprensa, e a Vladimir Herzog, cuja vida foi dedicada a promover um jornalismo de qualidade, verdadeiro e, acima de tudo, responsável. Pacheco Jordão atuou na redação de importantes meios da imprensa nacional, incluindo rádios, jornais de circulação nacional e TVs. Na TV Globo, Jordão editou o Jornal Nacional em São Paulo e tornou-se diretor do Globo Repórter.

Mais informações sobre o Prêmio pelo site vladimirherzog.org.