Motoristas que passam pela BR-040 na altura do município de Contagem devem ficar atentos. Trechos da rodovia serão interditados para obras no viaduto Teleférico, na altura do acesso aos bairros Morada Nova e Água Branca. A previsão é de que a obra dure até o próximo sábado (19).

No sentido Belo Horizonte, a sinalização será implantada próxima à Ceasa e irá informar sobre o desvio do tráfego para a Via Expressa. Já no sentido Brasília, serão sete interdições de 30 minutos cada, com o tráfego sendo liberado de tempos em tempos.

Pelo aplicativo Waze é possível ver opções de rota e desvios, além de informações sobre a obra. Painéis eletrônicos de mensagens também vão informar os usuários sobre as intervenções.

Interdição sentido Belo Horizonte:

• 15/12 das 22h a 16/12 às 5h
• 16/12 das 22h a 17/12 às 5h

Interdição sentido Brasília:

• 17/12 das 22h a 18/12 às 5h
• 18/12 das 22h a 19/12 às 5h

A Via 040, concessionária que administra a BR-040 entre Brasília (DF) e Juiz de Fora (MG), e a Agência Nacional de Transportes de Terrestres (ANTT) assinaram, em novembro, o termo aditivo ao contrato de concessão da rodovia, dando continuidade ao processo de relicitação previsto por decreto federal de 2019.

O termo aditivo estabelece, segundo a Via 040, que a prestação dos serviços de socorro médico e mecânico, manutenção, conservação e monitoração da rodovia serão mantidos e garantidos pela Via 040 pelo prazo de 24 meses, contados a partir da publicação do Decreto Presidencial 10.248/2019, publicado no Diário Oficial da União de 18 de fevereiro 2020.

O processo de relicitação da BR-040 neste trecho está à cargo do Governo Federal, que definirá os prazos e o formato da concessão, bem como realizará o leilão para uma nova empresa assumir a gestão do trecho.

Funcionários da Saritur fazem, nesta terça-feira (1°), o terceiro dia de paralisação em uma das garagens de ônibus no bairro Florença, em Ribeirão das Neves.

De acordo com a Polícia Militar (PM), cerca de 50 trabalhadores se concentraram na porta da empresa reclamando do parcelamento do 13º salário, além da situação precária dos ônibus.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) informou que a empresa consorciada depositou, nessa segunda-feira (30), 50% do valor total do 13º salário dos seus colaboradores. A negociação do pagamento do 13º , de salários e benefícios é feita junto ao sindicato, conforme determina a lei.

"A paralisação de motoristas que ocorre nos últimos dias é ilegal, conduzida por pessoas que não tem representatividade junto ao sindicato da categoria. Para compensar a ausência dos motoristas que aderiram ao protesto, a empresa consorciada abriu 300 vagas de contratação para a função com início imediato", disse em nota.

Funcionários da Saritur fazem manifestação em frente à garagem da empresa, no bairro Florença, em Ribeirão das Neves, na manhã desta segunda-feira (30). A Polícia Militar (PM) acompanha o ato que é pacífico.

Os empregados protestam contra o parcelamento do décimo terceiro salário que, de acordo com eles, seria em cinco vezes, e contra a longa jornada depois de demissões, além do acúmulo de funções e da extensão de horário de trabalho.

O representante dos funcionários, Aerte Fernandes, resumiu a insatisfação dos colaboradores da Saritur. "As férias ainda não foram pagas, a PL ainda não foi paga. (...) Quando chove os passageiros precisam abrir o guarda-chuva dentro dos ônibus. Hoje não vai sair nenhum carro da garagem até que resolva essa situação", disse.

Ao todo, 15 linhas que atendem Ribeirão das Neves e Esmeraldas estão parados dentro da garagem. Em Ribeirão das Neves, os moradores dos bairros da região Veneza são os mais prejudicados.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano, a empresa justificou a situação pelos reflexos da pandemia do coronavírus. que teria causado prejuízo milionário. A Saritur informou que vai pagar 50% do décimo-terceiro salário ainda nesta segunda-feira e vai se reunir com representantes do sindicato.

Histórico

Em maio deste ano, os profissionais já haviam paralisado as atividades para se posicionar contra redução de salários e de benefícios em função da crise do coronavírus.