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O Empreendedorismo como fator de desenvolvimento econômico

 

A importância do empreendedorismo no mundo é visto por todos. Vários autores afirmam que é uma nova revolução, mas uma revolução silenciosa, Timmons (1999).

É importante ver as mudanças que ocorreram no mundo capitalista no século XX. Taxas de desemprego batem recordes no mundo todo, e forçam uma busca por novas alternativas de geração de renda.

Este cenário faz crescer o conceito do empreendedorismo, como sendo a saída para que pessoas, comunidades, cidades e até países, possam buscar alternativas de emprego e renda e sobreviver. Shumpeter (1934), citado por (DOLABELA, 1999, p.54) diz que o “empreendedor é como motor da economia, agente de inovação e mudanças, capaz de desencadear o crescimento econômico”.

É interessante ver que estas novas empresas cobrem uma lacuna que governantes e empresas privadas de grande porte não conseguem preencher.

Dornelas (2005) argumenta que até 15 anos atrás, escolas de administração preparavam os alunos para trabalharem em grandes empresas, e o assunto empreendedorismo era levado de forma superficial. Esta realidade mudou muito nos últimos anos, e este assunto passou a ser adotado em todas as escolas de administração no mundo todo.

Vários órgãos foram criados para monitorar praticas empreendedoras espalhadas pelo mundo. Órgãos como o Global Entrepreneuship Monitor, GEM (2000), que relatou que “o empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico”.  Além dela temos também a Small Business Administration, SBA nos Estados Unidos, a London Business school, na Inglaterra e aqui no Brasil o SEBRAE e o Instituto empreender Endeavor Brasil, que estuda e difunde esta pratica no país.

Todos estes projetos estão focados e de olho nesta revolução, como diz Timmons (1999), citado por Dornelas (2005, p.9), que diz “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a revolução industrial foi para o século XX”.

Tratar do empreendedorismo nos dias de hoje é uma tarefa muito especial, uma vez que se percebe o quanto este assunto ganha maior importância a cada dia no mundo inteiro.

Há um número muito grande de pesquisas e projetos sobre este tema, por se considerar que o empreendedorismo é o grande combustível da economia mundial, Dornelas (2005). Dolabela (1999) induz ao pensamento que é preciso disseminar a cultura empreendedora como grande saída para o desenvolvimento econômico do país.

Existem vários concursos de plano de negócios no mundo, com o intuito de incentivar o comportamento empreendedor e criar empresas de valor. Vários programas de incentivo à inovação, e há capital disponível para o incentivo, mas existe uma lacuna entre idéias inovadoras, visionários, poder publico e agencias de apoio.

Para Ed. Cale diretor do instituto para negócios da America Latina e professor titular no Babson College, “o empreendedorismo pode ser o impulso que faltava para finalmente levar o crescimento econômico à America Latina”, apud Dornelas (2005). Também, Sergio Takahashi, que é professor Doutor nas áreas de empreendedorismo e gestão da inovação, afirma que o “empreendedorismo é um dos fatores críticos de sucesso para o pleno desenvolvimento de nosso país” citado por Dornelas (2005), e entre muitos outros atores que afirmam o papel importante do empreendedorismo no desenvolvimento econômico.

Em várias regiões do Brasil o desenvolvimento se dá por meio da participação de pequenos negócios, e que sem eles talvez o desenvolvimento não chegasse. Tal fato é percebido em cidades que estão perto de grandes centros industriais, ou seja, que fazem parte de regiões metropolitanas, e são grandes fornecedoras de mão de obra.

Fica claro que a gestão empreendedora pode alavancar o desenvolvimento econômico em todas as partes do mundo. O empreendedor é aquele que rompe a ordem natural das coisas que giram em sua volta. O mundo pode ficar tranquilo que, mesmo com crises graves como a de 2008, a recuperação é quase certa, por que pessoas empreendedoras, inovadoras, criativas, sempre irão alterar a roda normal das coisas, e ocorrerão mudanças em direção ao equilíbrio novamente. É como um círculo vicioso vem tempos de crise, e depois a normalidade, principalmente na área econômica.

Enfim, a disseminação da cultura empreendedora se torna parte vital da educação que devia começar desde a base do ensino e passando por todas as series na formação dos cidadãos para que esse motor seja aquecido e o país e as regiões deste possam então alcançar a sustentabilidade econômica e a sobrevivência de todos, tendo assim uma melhor distribuição da riqueza da nação.

Bibliografia

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GUIMARAES, Joaquim Barreto. Financiamento de Micros e Pequenas Empresas em uma instituição pública de crédito. Tese de mestrado profissional PUC minas. 2002.

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Education, 2001.

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