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colunas

  • Caro cidadão, você não pode esquecer. Quem faz a cidade acontecer, é você!!!


    Temos por hábito acreditar que tudo o que acontece em nossa localidade, é o político que faz.Claro que não podemos desconsiderar a importância deles, que têm grande relevância no processo, mas na verdade quem faz as coisas acontecerem são as pessoas, é você!
    São pessoas anônimas que se movimentam todos os dias o tempo todo, a sua maneira, para dar sua parte de contribuição. Cada um com sua habilidade, em segmentos diversos, mas juntos formando esta força transformadora, este ciclo virtuoso, capaz de trilhar o caminho do desenvolvimento, das pessoas, das coisas, da cultura, do lazer, da saúde, entre tantas outras possibilidades, fazendo aos poucos com o local onde vivemos, se transforme no melhor lugar para se viver.
    Enfim, cada pessoa de nossa localidade tem importância fundamental e necessária para o processo de desenvolvimento local.
    Claro que o poder público tem de obrigatoriamente estar inserido neste processo. Afinal, os políticos antes de serem eleitos, se inscreveram e se apresentaram espontaneamente com a proposta de serem nossos representantes, quando nós, através dos votos, assinamos a procuração, que os habilitam para tal. Cada ação do político, assim como de todo cidadão, nada mais é, que o cumprimento do dever.
    Só que após as eleições, o cenário muda, e o político já não estará disponível como meu, nosso representante, e o povo que deveria ser o fator de maior importância, perde feio para o político, que passa a ser protagonista, ator principal, geralmente muito mais famoso do que importante, mas sempre sob aplausos no bem ou no mal, por feitos que espontaneamente se propuseram a fazer, mas com a impressão de estar dando algo de seu no contexto material.
    Ocorre que qualquer que seja a obra ou equipamento entregue para a população, tem cada centavo do custo, vindo exatamente das pessoas da localidade, dentre elas, você!
    Sem considerar as obrigações acessórias, que são os impostos anuais, a cada real gasto pelas pessoas, parte dele vai para os cofres públicos. A cada porta de comércio, indústria ou prestação de serviços abertas, tem como acionista principal, o poder público. De modo que somos nós que alimentamos os cofres nas esferas municipais, estaduais e federais, e que possibilita os políticos DELIBERAREM a execução de obras ou serviços, e levarem para a população como se o feito fosse somente deles.
    Mas tudo funciona assim por nossa culpa, por falta dessas observâncias. Elegemos, patrocinamos, mas continuamos omissos, passíveis e alheios como se nada disso nos dissesse respeito.
    Repetindo pela centésima vez, tenho comigo que “um local só se desenvolve, se houver antes o desenvolvimento das pessoas”. Precisamos nos atentar mais, participar, nos envolver. Se somos nós os precursores do desenvolvimento, teremos de fazer valer nossa força, nossa voz, nossa participação.
    E os jovens têm uma responsabilidade ainda maior, pois serão eles os nossos sucessores, e para que este ciclo virtuoso não tome outros trilhos, eles precisam se preparar, se conectar, acompanhar, e fazer valer suas vozes.
    E plagiando o Gonzaguinha, eu tenho fé na rapaziada!

     

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  • Parar ou seguir...


    Sempre gosto de lembrar aos leitores deste espaço, que nenhum local se desenvolve se não houver antes o desenvolvimento das pessoas. É incrível e ao mesmo tempo estranho, como tudo está disponível para nós, mas ainda assim temos dificuldades em nos reinventar, buscar o novo, a interagir com a diversidade.
    Seguimos nosso protocolo conservador, atendendo as nossas crenças ou achismos, voltados apenas para o que entendemos nos dizer respeito, negando a dar entrada para o diferente, quase sempre com a sensação de que mudar, meio que nos faz perder nossa própria razão.
    A vida é cíclica, dotada de passado e presente com expectativa de futuro. O passado, processo importante da vida, tem a função de nos levar a reflexões, ao repensar. Ele nos oportuniza rever possíveis erros ou equívocos, e no aqui, agora, buscar em seus sinais a forma de seguir adiante. Decidir se viveremos simplesmente à espera da morte, ou lutaremos todos os dias para estarmos vivos, o quanto pudermos e estiver ao nosso alcance para usufruirmos de tudo que nos faz bem.
    Decididamente a vida é feita de escolhas. Mesmo diante das intempéries, teremos de fazer escolhas de como lidar com elas. Lutar para vencê-las ou simplesmente lamentar. As intempéries não são escolhas, mas como lidar com elas sim. Nosso senso cognitivo nos oferece a oportunidade, a capacidade de processar informações e transformá-las em conhecimento, e de posse destas novas informações ou novos conhecimentos, trilhar novos rumos que possam nos levar a um mundo pessoal mais significativo para nossa própria existência.
    Mas algo mais forte do que nós mesmos parece nos deixar meio que estáticos sem a capacidade de agir diferente, então seguimos nos levando conforme estabelece o protocolo social, reféns do que nos impõe acharmos ser o correto. É preciso olhar para nós mesmos, com o entendimento de que “EU SOU NO UNIVERSO, A PESSOA MAIS IMPORTANTE”. Claro que não poderemos desconsiderar a importância de nenhuma outra pessoa, mas ninguém poderá viver meu sonho, assim como eu não poderei viver o sonho de ninguém.
    Se sou único, terei de ser eu o responsável por mim, e vislumbrar ao meu redor, o que poderei fazer para ser melhor. Como já dito acima, a vida é cíclica, e em todos os âmbitos, coisas que me eram fundamentais, hoje já não me atraem mais, enquanto que coisas que me passaram despercebidas hoje são indispensáveis.
    Daí a necessidade em estarmos sempre aptos e abertos a nos reciclar, nos adaptar ao novo sem perder a essência do tempero que ainda nos é prazeroso degustar. Ter a capacidade de aprender, a alegria de viver, ter a capacidade de compreender as falhas humanas e principalmente a paciência e o carinho de ensinar, sem a pretensão de ser o dono da verdade.
    O mundo nos oferece milhões de possibilidades, todas ao alcance das mãos. Mas é preciso nos mover, enxergar além do próprio nariz e passar a fazer por você, tudo que puder para engrandecer e melhorar sua própria existência.
    Porque não começar agora a semear e regar com muito carinho esta frágil e delicada semente que é nossa própria vida!

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