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Grupo Del Rey

  • O fim da empresa Nevense que era rival da Coca Cola


    A Del Rey, conhecida por suas bebidas populares e apreciadas pelos consumidores brasileiros, optou por encerrar suas atividades, deixando uma lacuna no mercado de refrigerantes e bebidas não alcoólicas.

    Fundado em 1940, o Grupo Del Rey, dono de refrigerantes e sucos, teve falência decretada em 2020, e diferente de outras instituições, nem ao menos entraram com um pedido de recuperação judicial.
    O processo geralmente é solicitado para que as empresas não quebrem de vez e achem alguma maneira de se recuperar no mercado, mas sem essa ação, tiveram seus bens apreendidos para o pagamento aos credores, com determinação da Justiça.
    Alguns de seus ativos já foram a leilão, inclusive o principal deles, que fica localizado em Ribeirão das Neves, o parque fabril, também está sendo ofertado, pelo lance inicial de 67 milhões de reais e 65 marcas que estão registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), mas o leilão foi impedido de ser realizado pela Justiça.
    Porém, posteriormente, houve uma alteração nas regras e um novo leilão foi realizado. Nessa ocasião, o valor mínimo para o lance foi reduzido em 50%, o que gerou grande expectativa entre os participantes. Essa mudança proporcionou uma nova oportunidade para potenciais compradores, tornando possível a aquisição dos ativos da empresa por um valor mais acessível.
    O renovado interesse dos compradores foi fortalecido por Alexandre Pedrosa, responsável pelo leilão do Grupo Del Rey, que destacou que, legalmente, o bem arrematado fica isento de quaisquer ônus, o que atraiu ainda mais os licitantes em busca da chance de adquirir um patrimônio valioso sem pendências legais.
    O desfecho do leilão dos ativos da Del Rey é aguardado com grande expectativa no mercado. Agora, o destino da empresa e seus ativos estão nas mãos dos compradores que participaram desse segundo leilão.

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  • Sócios de empresa de refrigerante do grupo Del Rey são denunciados por crimes tributários


    O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou na semana passada três sócios e um contador da Belo Horizonte Refrigerantes LTDA, sediada em Ribeirão das Neves, por crimes contra a ordem econômica e tributária. Os quatro são acusados de usarem indevidamente créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), obtidos por meios fraudulentos. O esquema teria gerado prejuízo aos cofres públicos de Minas da ordem de R$ 58 milhões em valores atualizados.

    De acordo com a denúncia, para desviar a atenção do fisco e sonegar impostos, os acusados teriam se unido para criar empresas de fachada com o objetivo de gerar créditos tributários a Belo Horizonte Refrigerantes. "Com isso, as empresas de fachada acumularam dívida de ICMS e não as quitava, ficando a BH Refrigerantes desincumbida de suas obrigações fiscais", afirma o promotor de Justiça Carlos Eduardo Ferreira Pinto.

    A empresa, conforme a denúncia, utilizava constantemente créditos de ICMS gerados por meio de notas fiscais falsas emitidas por essas empresas, criadas em outros estados, principalmente, no Rio de Janeiro. "Os três sócios e o contador agiram deliberadamente para reduzir o valor do imposto devido ao estado de Minas Gerais", disse o promotor.

    Segundo a denúncia, a fraude foi montada para a obtenção de vantagem econômica e enriquecimento ilícito, causando prejuízos à sociedade que não pode contar com os valores tributários que custeiam os serviços públicos. Na ação, o promotor de Justiça acusa os quatro de praticarem crimes contra a ordem econômica e tributária e pede que sejam condenados a repararem os danos causados ao estado de Minas.

     

    Com informações do Ministério Público de Minas Gerais.

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