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Promotores detalham investigação que deu origem à operação Oitavo Círculo, em Ribeirão das Neves

O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) promoveu, na tarde desta sexta-feira (22), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em Belo Horizonte, uma coletiva de imprensa para dar detalhes da Operação Oitavo Círculo, realizada nesta manhã na Prefeitura de Ribeirão das Neves.

O promotores Peterson Queiróz Araújo, da 2ª Promotoria de Justiça da comarca de Ribeirão das Neves, e Fabrício José da Fonseca Pinto, do Grupo de Atuação Especial de Promotores de Defesa do Patrimônio Público (GEPP), explicaram que existem robustos indícios de que 12 pessoas desviaram recuros públicos mediante pagamento de serviços de locação de máquinas pesadas, como tratores e retroescavadeiras, que nunca foram prestados.

"Eles prestavam um número menor de horas de prestação de serviços de máquinas pesadas, mas recebiam pelo valor total do contrato. Não havia, portanto, comprovação dos valores recebidos, o que demonstra o indício de peculato, que é o desvio de dinheiro público", disse o promotor Fabrício José.

De acordo com os promotores, a ação desta sexta serviu para levantar provas e verificar a possibilidade de desvios em contratos das empresas com outros municípios da Grande BH. Essa foi a primeira fase da operação, cuja investigação segue em segredo de Justiça e os nomes dos envolvidos não foram revelados. Os promotores afirmaram, porém, que o prefeito Junynho Martins (PSC) não é alvo dessa investigação.

Segundo o MP, os crimes que estão sendo apurados são organização criminosa, peculato e fraude eml licitação. Há ainda indícios de corrupção e lavagem de dinheiro.

Na operação desta sexta, ainda confome os promotores, foram apreendidos R$ 17 mil em espécie em Sete Lagoas e R$ 4 mil em Belo Horizonte. Os envolvidos não conseguirar comprovar a origem do dinheiro e os valores foram depositados em juízo.

Em nota à imprensa, o prefeito Junynho Martins disse ser muito cedo para comentar qualquer coisa sobre o ocorrido, mas afirmou ter determinado a abertura imediata de uma auditoria interna, buscando detectar as irregularidades alegadas pelo o Ministério Público. "Nós também queremos saber, com a máxima transparência, a verdade dos fatos", disse o chefe do Executivo nevense.

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