Acordei e fui direto para o espelho. Era um novo ano. E eu, com o mesmo rosto. Mas não me sentia igual. Era uma sensação muito diferente. Alguma coisa aqui dentro me dizia que muita coisa havia mudado de uma noite para a outra. Não sei se era resultado do champanhe ou do meu otimismo mesmo. Mas se fosse champanhe, quero continuar embriagada por esta sensação que me deixa livre. Livre pra viver cada dia deste ano de uma maneira diferente. Livre para entender a liberdade, tal qual ela é. Livre para saber que não preciso de asas para voar por todos os lugares que quero estar, seja dentro ou fora de mim mesma.