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Maicon Andrande, medalha de bronze na Rio 2016, é porta-bandeira do Brasil na Universíade

Há exatamente um ano, o lutador de taekwondo Maicon Andrade conquistava uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos do Rio de Janeiro: o bronze na categoria acima de 80 kg. A vitória na Arena Carioca 3 levou o país a conhecer a história do nevense de fala calma e palavras certeiras, que começou a carreira se dividindo entre o taekwondo e o trabalho como servente de pedreiro. Com luta marcada para o dia 24 na Universíade de Taipei, o atleta olímpico comemora o aniversário de sua medalha com mais uma honraria: foi o porta-bandeira da delegação brasileira e vai novamente defender seu país em uma competição internacional.

"Eu consegui concluir todas as metas que coloquei para mim mesmo junto com meus treinadores, e consegui fazer hoje o aniversário de um ano de conquista olímpica dentro de outros 'jogos olímpicos', prestes a entrar para lutar. É muito satisfatório. É uma conquista muito grande pra mim, pessoalmente, para minha equipe, para a minha família, amigos e para a minha modalidade. Isso motiva a galera que está vindo lá atrás", disse em entrevista à Agência EBC.

A emoção de carregar a bandeira brasileira chegou a atrapalhar o sono do atleta na noite anterior à cerimônia, realizada nesse sábado (19) no Estádio Municipal de Taipei. Maicon dividiu a notícia com parentes no Brasil e com os colegas do taekwondo, assim que foi comunicado pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), um dia antes do evento. "Não consegui manter segredo. A galera ficou a mil. Me deram os parabéns e todo mundo ficou alegre pelo esporte", confessou.

O atleta entra na disputa para valer e que acredita que o destaque na Universíade pode ajudá-lo na busca por patrocínio. Hoje, o atleta conta com o apoio da Bolsa Atleta, da Aeronáutica e do município de São Caetano do Sul. Para ser campeão da Universíade, Maicon pode ter pela frente o campeão olímpico de 2016, o lutador do Azerbaijão Radik Isaev, que foi para Taipei disputar a categoria dos pesos pesados do taekwondo. Mas os adversários do brasileiro também terão que superar um Maicon mais experiente e preparado para a vitória.

"Estou bem firme e mais experiente. Só pego atletas bons, e a gente aprende muito lutando com eles. Dei uma evoluída muito grande na minha carreira, estou vindo muito bem [para a Universíade]", diz ele, que complementa: "Estou mais inteligente na modalidade, usando mais ainda a minha cabeça e bem mais centrado. O esporte é 30% o corpo, e 70%, a cabeça. O atleta é a cabeça, não é só o corpo. É o emocional", finalizou.

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